LUIS EDUARDO MAGALHÃES, É A CIDADE QUE MAIS CRESCEU NA BAHIA SEGUNDO DADOS DO CENSO 2023

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Dados do último Censo do IBGE mostraram que de 2010 a 2022, mais da metade dos municípios baianos encolheram em número populacional – representando 54,9% dos 417 municípios baianos. Em termos absolutos, Salvador liderou com uma queda de 257.651 habitantes, seguida por Itabuna, com 17.959 pessoas e Candeias, com menos 10.776. Enquanto isso, o município de Luís Eduardo Magalhães, no extremo Oeste baiano e a 966 km da capital baiana, se destacou nacionalmente com um aumento de 79,5% no número de habitantes; mais de 60.105 pessoas, chegando a uma população de 107.909 moradores recenseados. O que representa, segundo o IBGE, a maior taxa de crescimento na Bahia e a terceira no país, entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.

Crescimento e oportunidades

“Nós vemos esse crescimento de forma positiva. Estamos nos preparando diariamente pra isso. Por que atrás dessa máquina do agro, que acredito ser o grande responsável por este crescimento, existe toda uma operação de um município. Além da melhoria na prestação dos serviços públicos e do grande programa de urbanização que estamos realizando, nós focamos na qualificação da mão de obra da população”, disse o prefeito Junior Marabá. Essa qualificação é essencial, pois fará com que população receba os impactos do crescimento, com capacidade de transformar as ofertas de trabalho em oportunidades de negócios, como também oferecer serviços qualidade. Esse crescimento também movimenta setores que necessitam de muita mão de obra, como o comércio e a construção civil. Hoje, como a maior exportadora de commodities do Estado, a cidade de Luís Eduardo Magalhães também pode crescer na sua indústria. Segundo o secretário de governo, Danilo Henrique, “Luís Eduardo está apta para receber indústrias de beneficiamento da sua produção. Temos um algodão com qualidade reconhecida mundialmente, somos um dos maiores produtores de soja e milho do Brasil. Por que não beneficiar aqui, gerando frentes de trabalho e renda, parte dessa produção?”, indagou o secretário.