Mensagem Dominical

Por Olívia Coutinho

Com muita alegria, celebramos hoje, a Ascensão do Senhor! Solenidade, que está intimamente ligada à Páscoa e a Pentecostes. Podemos dizer, que a Ascensão do Senhor, é a plenitude da Páscoa, o coroamento da missão de Jesus realizada aqui na terra…

O momento é propício para refletirmos sobre a importância do nosso Batismo, ocasião em que recebemos o Espírito Santo. É através do nosso Batismo, que fomos inseridos na comunidade cristã.

A vitória de Jesus, que é também a nossa vitória, começa na ressurreição e se concretiza na ascensão. Com a sua volta para o Pai, abriram-se as cortinas de uma nova era, sinalizando os primeiros passos da igreja missionária, uma Igreja que vai ao encontro do outro e que através do testemunho dos primeiros discípulos, tornou Jesus conhecido em todos os rincões da terra!

Através dos discípulos, o anuncio do Reino espalhou por todo o universo, como fagulhas de fogo, incendiando o coração da humanidade com a presença viva do Cristo libertador!

Viver as alegrias da Ascensão do Senhor, é experimentar, já aqui na terra, as alegrias do céu, o que não significa ignorar a nossa realidade terrena, afinal, não é olhando para o alto que vamos encontrar Jesus, e sim, olhando para as periferias da vida, é lá que estão tantos irmãos sofrendo a dor do abandono, do descaso de uma sociedade que valoriza o ter e despreza o “ser”.

Ao contrário da sua morte, a ascensão de Jesus, não foi vista pelos os discípulos como uma separação, pelo o contrário, foi a partir de então, que eles passaram a sentir a presença de Jesus mais forte ainda junto deles.

A todo instante, somos beneficiados pelo o fruto da ascensão do Senhor, que é a grande riqueza prometida por Ele: o envio do Espírito Santo!

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura!” Esta, foi a convocação feita por Jesus aos primeiros discípulos.

Hoje, somos nós, os convocados a dar continuidade a este anúncio, é urgente a necessidade de fazer chegar a outros irmãos, a proposta de um Reino de paz, de amor e de justiça… Não é justo, deixar que esses irmãos sejam privados de conhecerem o evangelho.

“Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.” Eis aí, a importância de assumirmos o compromisso de anunciar a Boa Nova do Reino, pois é a partir deste anuncio, que muitos irmãos, terão a oportunidade de conhecerem a verdade que liberta…

Antes, pensávamos que a missão de anunciar o evangelho, era somente dos ministros ordenados, hoje, nós sabemos, que é missão de todo batizado! A partir do nosso Batismo, estamos aptos para assumir o compromisso de anunciadores da Boa Nova do Reino! Não precisamos partir para terras distantes, como fizeram os primeiros discípulos, podemos anunciá-la no meio em que vivemos, e mesmo quando pensamos não ter uma sabedoria suficiente para anunciá-la, não nos preocupemos, pois é o Espírito Santo que falará por nós.

Entre a solenidade da ascensão e Pentecostes a Igreja convida-nos a celebrar a semana da unidade. Participar deste mutirão de oração em favor da unidade dos cristãos, é apostar na diversidade e não na adversidade, é tornar possível, viver a unidade, dentro da diversidade…

DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE!

FIQUE NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho

O tema central da nossa reflexão, neste 6º Domingo da Páscoa, é o amor! O amor é o nosso pilar de sustentação, a base de todo o nosso existir! Sem amor, nada prospera, nada dá fruto. O que pode acontecer com a nossa missão, se não colocarmos amor naquilo que fazemos. Podemos fazer muitas coisas, pregações bonitas, impressionar as pessoas, mas se não fizermos com amor, de nada adiantará, tudo cairá no vazio, não produzirá frutos…

Do mesmo jeito que Jesus foi fiel ao querer do Pai, obedecendo os seus mandamentos, nós também, devemos ser fiéis aos mandamentos de Jesus, que tem como chave o mandamento do amor! Quem vive este mandamento, carrega em si, a alegria de Jesus, uma alegria plena, alegria de quem ama, ao contrário das alegrias momentâneas proporcionadas enganosamente pelo o mundo…

O evangelho que nos é apresentado, chama a nossa atenção sobre a importância de permanecermos no amor de Jesus. Jesus nos ama como o Pai o ama, e nós, somos convidados por Ele, a amar o irmão como Ele nos ama!

Um Reino de amor, de justiça e de paz, sonhado por Jesus, se constrói, à partir da relação humano com humano, é por isto que Ele insiste: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.” Esta, é a condição estabelecida por Jesus, para que possamos nos tornar seus amigos!

“Vós sois meus amigos se fizerdes o que vos mando.” Quem de nós não quer ser amigo de Jesus? Ser obediente aos seus mandamentos, não por obrigação, mas por amor a Ele, é a única exigência que Jesus nos faz para que possamos sermos de fato, seus amigos!

“O que então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá.” Com essas palavras, Jesus nos ensina um meio para alcançarmos as graças de Deus, que é: amar o próximo, como Ele nos ama…

Podemos até dizer que temos fé, mas se não aplicarmos na nossa vida, os ensinamentos de Jesus, não vivemos a fé que professamos, portanto, não permanecemos no seu amor!

Jesus quer que todos nós sejamos salvos e o amor é o caminho para a nossa salvação, ninguém se salva sem a vivência do amor!

Amar concretamente uns aos outros, é de tal importância para nós, que Jesus, no final do evangelho, volta a insistir: “Isto é o que vos ordeno: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.

Não pode haver sintonia entre o homem e Deus, sem a vivência do amor! É pela vivência do amor, que somos reconhecidos como filhos da Luz, seguidores de Jesus…

DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho

Deus não nos criou para sermos meros viventes, fomos criados para relacionar com Deus e esta relação amorosa, só acontece por meio de Jesus, Jesus é a seiva que nos liga ao Pai!
É bom lembrarmos: Não nascemos do acaso, somos frutos do amor de Deus, plantados aqui na terra para produzir frutos!
No evangelho deste 5º Domingo da Páscoa, Jesus, depois da última ceia, já em clima de despedida, conforta seus discípulos lhes assegurando de que a sua volta para o Pai, não poria fim na ligação entre eles. E para exemplificar a forma a qual, eles permaneceriam unidos, Jesus o compara com uma videira, da qual brotam os ramos. Os ramos somos nós, galhos, folhas, flores, diferentes uns dos outros, mas todos exercendo uma missão com o mesmo objetivo: produzir frutos, ou seja, expandir o Reino de Deus aqui na terra! Com esta comparação, Jesus nos fala claramente da importância da ligação entre Ele e os seus, pois é desta ligação, que nascem os frutos tão necessários para que a vida Dele se prolongue no mundo através dos seus seguidores. “Eu Sou a videira e vós os ramos. “Porque será que Jesus se comparou com uma videira e não com outra planta? Provavelmente, porque a videira, para os judeus, tinha um grande significado. Segundo a crença deles, Israel era simbolizado por uma videira plantada por Deus na terra prometida. Os judeus acreditavam, que se eles mantivessem ligados a Israel, simbolizado pela videira, eles estariam ligados a Deus. Na comparação de Jesus, todos os que permanecerem ligados a Ele, (tronco) estarão também, ligados a Deus…
Como vemos, Jesus enfatiza a necessidade de permanecermos Nele para que possamos produzir frutos no mundo! Os ramos a serem podados, vem nos falar, da importância de estarmos sempre nos corrigindo. Assim como a poda é essencial para que uma planta, possa produzir frutos de qualidade, Deus trabalha em nós, muitas vezes através dos desafios, até mesmo do sofrimento, para nos fortalecer e nos tornarmos ramos mais frutíferos…
Ligados a Jesus, como os ramos são ligados ao tronco, produziremos muitos frutos, separados Dele, somos ramos estéreis, não produzimos fruto algum…
DESEJO A TODOS, UM ABENÇOADO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho

No evangelho deste 4º Domingo da Páscoa, também chamado de Domingo do Bom Pastor, Jesus se apresenta como o Bom Pastor, o que não significa apenas uma metáfora poética e sim, uma declaração de amor e de cuidado para com todos os que o Pai lhe confiara. Jesus se compara com um pastor que cuida de suas ovelhas, que as protege contra as ciladas dos inimigos…

“A figura do Pastor, tinha um significado relevante para o povo de Israel. No Antigo Testamento, essa imagem era associada a Deus e também aos líderes com funções de guia e comando sobre o povo, como os reis e os sacerdotes…”

A imagem do Bom Pastor, toca fundo ao nosso coração, quando ouvimos falar deste Bom Pastor, logo nos vem a imagem de um protetor, de alguém que cuida, que afaga, que carrega no colo, que conduz…

Quanto significado tem aquela figura do Bom Pastor carregando carinhosamente uma ovelha em seus ombros! Provavelmente, se tratava de uma ovelha frágil, ferida, necessitada de maiores cuidados. E quantas vezes, nos vemos na condição daquela ovelha. É assim, que sentimos nos momentos difíceis de nossa vida: carregados por Jesus, por aquele que nos consola, que cura nossas feridas, que nunca nos perde de vista…

O texto nos desperta sobre a importância de sabermos diferenciar a voz do Bom Pastor, não podemos confundi-la com as vozes dos que se dizem pastores, mas que não passam, de mercenários…

O Pai, no seu infinito amor, nos entregou aos cuidados do Filho, o Bom Pastor, e este, por sua vez, nos acolheu com o mesmo amor do Pai, nos colocando acima de sua própria vida!

Ao se colocar como a porta de entrada para o coração do Pai, Jesus deixa claro, que Ele é um Pastor totalmente diferente dos que se dizem pastores, mas não tem compromisso com a vida de suas ovelhas. Ao contrário destes “pastores,” Jesus não quer perder nenhuma de suas ovelhas, e, se por ventura, alguma delas desviar do caminho, seduzida por estes falsos pastores, Ele não desiste dela, vai à sua procura, afinal, para o Bom Pastor, não existe caminho sem volta e nem ponto final para uma história de amor!

É importante termos em mente: Não basta reconhecer Jesus como o Bom Pastor, é preciso nos tornarmos íntimos Dele, ter uma escuta atenta, que nos possibilite reconhecer sua voz em meio a este barulho ensurdecedor do mundo, ruídos de muitos, que se dizem religiosos, mas não vivem o que pregam, estão sempre incitando o ódio, provocando divisões, ao invés de promoverem a paz…

A todos nós, que confiamos em Jesus, fica o grande desafio: sermos perseverantes na fé em meio a tantos falsos pastores, a tantas inverdades. Não podemos deixar que a voz destes falsos pastores, sobreponha a voz do verdadeiro Pastor que é Jesus!

Escutar e colocar em prática os ensinamentos de Jesus, é ser uma ovelha fiel ao Bom Pastor! Fiéis ao Bom Pastor, estaremos amparados, protegidos, contra os falsos pastores, aqueles que tentam nos seduzir com proposta enganosas, portas largas aparentemente atrativas, mas que nos levam a morte e não a vida.

A certeza de que nunca seremos arrancados das mãos do Bom Pastor, nos encoraja, nos motiva a irmos mais além, a avançarmos para aguas mais profundas, sem medo de naufragarmos…

Ao doar a vida pelas ovelhas que o Pai lhe confiara, Jesus nos deu a maior prova de amor, diante de tão grande prova de amor, perguntemo-nos: O que temos feito da nossa vida que custou a vida de Jesus?

DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho

Estamos vivendo o tempo Pascal! Um tempo forte, que nos abre à luz de Cristo, tempo, em que vivemos com maior intensidade as alegrias da fé!
O Mistério Pascal é de tamanha importância na vida litúrgica da Igreja e na vida de todos os redimidos pelo Sangue de Jesus, que a sua celebração se prolonga por cinquenta dias, um número cheio de significados, pois exprime a plenitude da salvação alcançada por Jesus Ressuscitado.
A ressurreição de Jesus, é de tal importância na vida do cristão, que é pouco, viver esta alegria somente nestes dias em que a igreja nos oferece a oportunidade de mergulharmos no mistério do amor do Pai, através da riqueza da liturgia deste tempo. Conscientes, da presença do Cristo ressuscitado entre nós, devemos atualizar este acontecimento no nosso dia a dia, com as nossas atitudes. É praticando a justiça, é vivendo o amor, é exercitando o perdão que estaremos ressuscitando Jesus no cotidiano da nossa vida…

No evangelho proposto para a nossa reflexão neste 3º Domingo da Páscoa, Jesus aparece para os discípulos após a sua ressurreição, trazendo-lhes uma mensagem de paz… A primeira reação dos discípulos é de temor e perplexidade, pois eles ainda estavam muito confusos, afinal, tudo aquilo que eles estavam presenciando, era grande demais, para o entendimento deles. Jesus, não os repreende, pelo o contrário, busca tranquilizá-los, mostrando-lhes suas mãos e seus pés, prova concreta da sua crucificação. Esse episódio, ressalta a importância da fé e da compreensão das Escrituras, para que possamos reconhecer a presença do Cristo Ressuscitado em nossas vidas. A mensagem de Jesus aos discípulos, continua relevante nos dias de hoje, lembrando-nos da nossa responsabilidade como seus seguidores, que é de proclamar o Evangelho e a viver de acordo com os seus ensinamentos.

Ao aparecer no meio dos discípulos, Jesus não só busca dissipar o medo que os aprisionava, mas também a fortalecer a fé e o entendimento deles. Ao mostrar suas mãos e seus pés para os discípulos, Jesus não apenas prova sua a identidade, como também dá-lhes a certeza, da sua presença continua junto deles. Naquele tempo, Jesus convidou os discípulos a tocarem e a verem nele as provas da sua ressurreição. Hoje, Jesus nos convida a tocar Nele, não mais em busca de provas da sua ressurreição, mas em busca de força, de coragem, de sabedoria, condição, para que possamos dar continuidade a sua presença aqui na terra!

Configurados no Cristo Ressuscitado, tornamos outros Cristos, pessoas dispostas a gastar a vida como uma vela, para que a Luz de Cristo possa brilhar em outras vidas…

DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho

Neste II Domingo da Páscoa, também chamado de Domingo da Divina Misericórdia, somos chamados a renovar a nossa fé, mediante ao Cristo Ressuscitado, tornando-nos também, misericordiosos uns para com os outros como Ele é misericordioso conosco. Misericórdia, foi o ponto central da vida de Jesus, suas palavras e ações, deixavam transparecer a sua infinita misericórdia.

Misericórdia e perdão, são duas palavras distintas, mas, na vida, elas estão intimamente ligadas, afinal, não existe perdão sem misericórdia e nem misericórdia sem perdão.

Na liturgia de hoje, nos é apresentada, a comunidade de Homens Novos que nascem da cruz e da ressurreição de Jesus que é a Igreja! É missão da Igreja, revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição de Jesus… O evangelho contextualiza os discípulos reunidos de portas fechadas, postura de quem está com medo. E mesmo com as portas fechadas, Jesus entra, coloca-se no meio deles e os saúda dizendo: “A paz esteja convosco.” Depois de transmitir-lhes a sua paz, Jesus sopra sobre os discípulos, o Espírito Santo. Foi a partir de então, que eles, cheios do Espírito Santo, se libertam do medo que os aprisionava. É importante ressaltarmos: a paz do Cristo Ressuscitado, não isentou os discípulos da cruz, mas deu a eles e a todos os redimidos pelo o seu sangue, a força e a coragem para assumirem os desafios da missão.

Ao soprar o Espírito Santo sobre os discípulos, Jesus faz recordar o sopro do Criador, dando vida a criatura humana, gesto que o Ressuscitado repete como início de uma nova criação!

“Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhe serão perdoados; a quem não perdoardes, eles lhe serão retidos.” Jesus concede o poder de “perdoar pecados” a um grupo específico de pessoas, que eram os apóstolos e que hoje são os sacerdotes ordenados… É Deus quem tem o poder de perdoar pecados, Jesus recebe este poder e o concede à sua Igreja através dos apóstolos, trata-se do sacramento da reconciliação. É importante entendermos: “pecados retidos” não significa uma condenação e sim, um renovado apelo à conversão…

No sopro do Espírito Santo, sobre os discípulos, é expressa a criação renovada, é o Espírito Santo que recria a comunidade dos apóstolos (enviados) e descerra suas portas para a missão! Os apóstolos, só conseguiram tomar atitudes corajosas para anunciar o evangelho, depois de receberam o Espírito Santo.

O Texto nos fala também, da incredulidade de Tomé. Muitos de nós, vemos Tomé como um homem sem fé, o próprio Jesus o exortou dizendo: “Não sejas incrédulo, mas fiel”! Além do mais, Tomé não aderiu a fé, quando os discípulos atestaram terem visto Jesus, ele não acreditou no testemunho deles, pretendendo uma constatação pessoal. Esta postura de Tomé simboliza todos os que precisam ver para crer.

A figura de Tomé, à princípio, ficou manchada pelo o seu vacilo na fé, mas após o seu encontro com o Ressuscitado, ele se redimiu, dando um grande testemunho de fé. Diante o Cristo Ressuscitado, Tomé faz uma belíssima profissão de fé: “MEU SENHOR E MEU DEUS!” Profissão de fé, que muitos de nós, continuamos fazendo nas celebrações Eucarísticas: “Meu Senhor e meu Deus!”

Este episódio, vem nos dizer, que um simples vacilo na fé, não pode manchar uma pessoa para sempre, pois todos nós, estamos sujeitos a passar por estes momentos de fraqueza, o importante, é fazermos como Tomé: não permanecermos na incredulidade.

“Bem-aventurados os que creram sem terem visto.” Mesmo antes da nossa existência, já estávamos incluídos nesta Bem aventurança, ou seja, somos felizes porque cremos na ressurreição de Jesus mesmo sem ter visto.

Com a ressurreição de Jesus, a vida divina entrou na vida humana e assim, como as sementes espalhadas pelo o vento, o anúncio da ressurreição de Jesus, se espalhou por todos os rincões da terra como fagulhas de fogo incendiando o coração da humanidade com a força inovadora do Espírito Santo…

TENHAM TODOS UM ABENÇOADO DOMINGO!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho.

Por Olívia Coutinho

Com muita alegria, celebramos hoje, a Páscoa do Senhor Jesus, o ponto mais alto da nossa fé, o acontecimento que marcou o início de um tempo novo, o acontecimento que dividiu a história em antes e depois!

Morte, trevas, era sempre noite no coração da humanidade, até que numa noite mais clara do que o dia, as trevas deram lugar a luz, a vida venceu a morte, o acontecimento mais belo que já se viu aqui na terra, tirou das trevas a humanidade corrompida pelo o pecado, tornando o céu mais próximo da terra!

Com a ressurreição de Jesus, nossa vida ganhou um novo sentido, agora, não somos mais escravos, fomos libertados, podemos escolher o que queremos de melhor pra nossa vida, afinal, encontramos uma direção, temos em quem confiar e a quem segui! As promessas de Deus se cumpriram, Jesus Ressuscitou, pagou com o seu sangue o preço da nossa liberdade.

Inseridos no Mistério Pascal, que é a vida de Jesus em nós e a nossa vida Nele, tornamos sinal vivo da sua presença aqui na terra, dando continuidade à sua missão…

Na ressurreição de Jesus, é manifestado o amor do Pai pela a sua criação, um amor tão grande que o levou a investir alto no nosso resgate, permitindo que seu Filho morresse para nos devolver a vida.

É partilhando a vida, que vamos nos envolvendo neste Mistério, levando vida onde a morte insiste em predominar…

Muito mais do que compreendermos o que é a Páscoa, é celebrá-la, é sermos Pascais, vivendo como o Ressuscitado, cultivando dentro de nós, o amor que Deus plantou em nossos corações.

A liturgia deste Domingo, fala fundo ao nosso coração, faz ressoar em nossos ouvidos a saudação dos primeiros cristãos que diziam alegremente: “Cristo ressuscitou Aleluia!” Saudação esta, que nós, hoje, devemos responder com a mesma alegria: Sim, verdadeiramente Jesus Cristo ressuscitou Ele vive entre nós!

O evangelho deste Domingo, apresenta-nos a primeira evidencia da ressurreição de Jesus, que foi o túmulo vazio! Maria Madalena foi a primeira pessoa a fazer esta constatação, mas por estar mergulhada no sofrimento causado pela ausência do seu Mestre e Senhor, ela não conseguiu assimilar o túmulo vazio com a ressurreição de Jesus. Sua primeira reação diante o túmulo vazio, foi de desolação, ora, ela foi visitar o Senhor morto e não o encontrara. Correndo, ela vai ao encontro de Simão Pedro e do outro discípulo citado como discípulo que Jesus amava. Ao encontra-los, ela, desabafa: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram.” Os dois vão correndo para o sepulcro e lá chegando, Pedro entra no túmulo e constata: “De fato, Jesus não está aqui!” E João, foi mais além, diante do túmulo vazio, no seu silencio, ele acredita: “Jesus ressuscitou!”

Maria Madalena foi a primeira pessoa a deparar com o túmulo vazio, mas foi num outro momento, que ela fez a experiência do encontro com o Ressuscitado. Segundo este evangelho, “o outro discípulo,” que acredita-se ser João, foi o primeiro a acreditar na ressurreição de Jesus: “Ele viu, e acreditou.”

Assim como Maria Madalena e os dois discípulos que tiveram pressa para chegar ao sepulcro, onde fora constatada as evidencias da ressurreição de Jesus, nós, que não temos somente evidencias e sim, a certeza da ressurreição de Jesus, graças ao testemunho desses apóstolos, devemos ter pressa em levar ao outro, esta Boa Notícia: Jesus Cristo ressuscitou, Ele está no meio de nós!

Foi a ressurreição de Jesus, que retirou as vendas dos nossos olhos, que nos fez enxergar as maravilhas que antes não víamos por estarmos focados no nosso sofrimento, como estava Maria Madalena.

É no encontro com o Cristo Ressuscitado, que nós também, ressuscitamos, que encontramos força para saímos do sofrimento e vivermos as alegrias de um novo dia!

A Luz do Cristo ressuscitado amplia a nossa visão, alarga o nosso horizonte, transforma nossas noites escuras em dias claros!

A todo instante, somos chamados a fazer a experiência do Cristo Ressuscitado, experiência esta, que nos leva a viver e a comunicar vida!

O ser humano, quando tocado pelo o amor do Cristo Ressuscitado, abraça a vida em toda sua dimensão, tornando fonte de luz a tirar da escuridão muitos corações sombrios!

Viver a Páscoa, não significa somente crer no Deus que em Cristo nos redimiu e nos ressuscitará, mas se trata em saber quem é Cristo para nós, qual é o lugar que Ele ocupa na nossa vida, somente assim, seremos Pascais vivendo verdadeiramente as alegrias da ressurreição de Jesus…

A alegria, é a marca de quem vive a ressurreição de Jesus, é o sinal de sua adesão à Ele! Quem se deixa iluminar pela Luz do Cristo Ressuscitado, irradia alegria por onde passa, uma alegria consistente, que independe das circunstancias em que ele esteja vivendo…

DESEJO A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho.

Por Olívia Coutinho

Hoje, Domingo de Ramos, iniciamos a semana Santa, um tempo forte na vida do cristão, quando reviveremos os últimos passos de Jesus aqui na terra com celebrações, procissões, encenações…

A celebração deste Domingo, é dividida em dois momentos: No primeiro momento é realizada a Bênção dos Ramos, rememorando a chegada de Jesus em Jerusalém, lugar onde seria concluída a sua missão na entrega de si mesmo, por amor ao Pai e a todos que Ele lhe confiara, e em seguida participaremos da celebração Eucarística.

A entrada festiva de Jesus em Jerusalém, marca o início do seu calvário, Jesus entra em Jerusalém aclamado como Rei e Senhor da gloria, o Rei e Senhor do povo oprimido, dos sem voz e sem vez. E para identificar-se com estes, Jesus entra na cidade, montado num jumentinho, o único meio de transporte dos pobres daquela época.

Ao entrar em Jerusalém, montado num jumentinho, Jesus deixa claro que Ele não buscava status, fama, ele se apresenta como o servo sofredor, um servo à serviço de todos…

“As multidões que iam à frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Tamanha aclamação, incendiou ainda mais, a ira de seus adversários, que ao sentirem-se ameaçados de perderem o “poder” para Jesus, apressaram em dar fim na sua pessoa.

O evangelho que nos é apresentado neste Domingo, é um tanto longo, é a narração da Paixão e morte de Jesus. A narrativa toca fundo ao nosso coração ao falar das humilhações, do sofrimento que Jesus passou para nos libertar da escravidão do pecado…

Não pensemos que foi fácil para Jesus, passar por tamanho sofrimento, pois mesmo sendo Deus, Ele não estava isento da dor. Ao assumir a natureza humana, Jesus assumiu-a por inteiro, exceto no pecado. Se quisesse, Jesus poderia ter recusado a cruz, mas não o fez, em obediência ao Pai, por querer levar em frente o seu projeto de vida plena para todos. Uma obediência, que o levou a morte, morte, que também não foi da vontade de Deus, e sim, uma consequência da maldade humana. Foi a maldade humana que assassinou Jesus. Deus poderia ter evitado o sofrimento do seu Filho, libertando-o daquele martírio, mas Ele não o fez, por amor a cada um de nós, por querer reconstruir a aliança de amor firmada entre Ele e o homem no início da criação, uma aliança que fora quebrada pelo o pecado.

Nas celebrações da Semana Santa, nós nos comovemos diante as encenações da Paixão e morte de Jesus, achamos uma maldade imensa o que fizeram com Ele, mas será que hoje, nós também, não continuamos, de alguma forma, fazendo o mesmo com Jesus, na pessoa do nosso irmão? Será que nós, não estamos crucificando Jesus com as nossas atitudes do dia a dia? Toda vez que não praticamos a justiça, a solidariedade, que excluímos, que negamos ajuda a um irmão, estamos também crucificando Jesus. Lembremos: a diferença entre matar e deixar morrer é muito pequena…

Rasguemos, pois, as vestes do “homem” velho, para nos revestir do “homem” novo, aquele que aprendeu com Jesus a partilhar a vida, a ser vida na vida do outro, para que assim, possamos desde já, vivenciar o grande sentido da Páscoa, que é Passagem… Vida nova… Renovação… Celebrar a Páscoa é celebrar a vida, é resgatar valores, hoje tão esquecidos, como o valor da fé, da família o valor do amor…

Com os pés no chão e o olhar voltado para o alto, carreguemos a nossa cruz de cada dia, certos de que um dia, nós também, ressuscitaremos com Jesus!

Quiseram eliminar aquele que acolheu os pobres, os excluídos, aquele que defendeu a vida, mas não conseguiram, pois a vida vence, quando o amor se faz presente…

DESEJO A TODOS UMA ABENÇOADA SEMANA SANTA!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho

Neste 4º Domingo da Quaresma, já podemos alargar um pouco mais os nossos passos, pois já conseguimos enxergar além da cruz, já temos uma consciência clara da nossa necessidade de conversão, de uma conversão diária. Ao longo deste tempo reflexivo, em que buscamos uma proximidade maior com Deus, podemos dizer, que muita coisa já mudou em nós. A liturgia deste tempo, nos fez chegar a uma conclusão: não podemos viver de qualquer jeito, precisamos viver do jeito de Jesus, sem fugirmos das cruzes, sem buscarmos atalhos pra encurtar o caminho… No evangelho que nos é apresentado neste Domingo, Jesus, num diálogo com Nicodemos, preanuncia a sua morte: “Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.” Com essas palavras, Jesus revela como seria a sua morte: Ele seria levantado na cruz por aqueles que não quiseram aceitá-lo como o enviado de Deus e que só a partir da cruz, muitos iriam crer Nele, como disse o centurião aos pés da cruz: “De fato, Ele era mesmo Filho de Deus” (Mateus 27:54) Voltando ao relato do evangelho: Naquele momento, diante de Jesus, estava apenas a cruz. Jesus estava ciente do sofrimento que Ele iria passar, mas Ele estava ciente também, de que na cruz, seria manifestada Nele, a glória de Deus Pai! “A Luz esteve presente no mundo, mas o mundo a rejeitou.” E mesmo, diante de tamanha ingratidão, Deus investiu alto no humano, chegando ao extremo de permitir que o seu Filho, pagasse com a vida, o preço da nossa liberdade. O mais sublime de todos os conceitos bíblicos atribuídos a Deus, está na primeira carta de São João, capitulo 4,16. “Deus é amor!” Com poucas palavras, o autor sagrado, diz tudo o que Deus é: Deus é amor, por tanto, quem vive em Deus, vive o amor! A nossa felicidade está em Deus, é amando-nos que Deus nos ensina a amar e é a nossa capacidade de amar, que nos identifica como filhos da Luz! É bom conscientizarmos: a única condição que Deus estabelece, para que tenhamos vida Nele, é crer Naquele que Ele enviou, é crendo no Filho, que entraremos em intimidade com o Pai e é no seguimento a Jesus, que vamos respondendo ao amor de Deus… Deus enviou seu Filho ao mundo, para nos ensinar o caminho da vida, quem não acolhe Jesus, já fez opção pela a morte. A prioridade de Deus, é a realização plena do homem, podemos escolher: dar a Ele, uma resposta de fé, ou de descrença, fé e descrença, já contêm o juízo de Deus: salvação, e condenação. A condenação não vem de Deus, não é Deus quem nos condena, somos nós mesmos, que assinamos a nossa sentença quando não colocamos Jesus como centralidade da nossa vida. O próprio Jesus já diz:” Quem crê não é condenado, mas quem não crê, já está condenado.” Quem não crê, já está condenado porque não irá viver de acordo com a vontade de Deus. Quem crê em Jesus, realiza a vontade de Deus, vive de acordo com os seus ensinamentos, dá continuidade a sua presença aqui na terra, quem não crê, rejeita a luz… O caminho para a nossa salvação, passa pela a cruz, foi pela cruz que Jesus abriu definitivamente as portas do céu para nós. A cruz é a expressão suprema do amor de Deus, de um Deus que veio ao nosso encontro na pessoa de Jesus, ela nos faz lembrar o martírio de Jesus, mas a mensagem mais forte que a cruz nos traz, é a vitória da vida sobre a morte. “A luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz porque suas ações eram más.”Jo3,19 Não rejeitemos a graça de Deus, não afastemos da Luz, busquemos Jesus, Ele é o respiro de Deus que soprou sobre nós o Espírito Santo, nos tornando novas criaturas… A experiência, mais significativa que podemos fazer no percurso da nossa vida, é a experiência de amar e de nos sentir amados por Deus… Quem vive esta experiência, vive intensamente, ama incondicionalmente, está sempre exercitando o perdão…

DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE! A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Por Olívia Coutinho

Estamos no ll Domingo da Quaresma, continuando a nossa caminhada de preparação para a Páscoa do Senhor Jesus.

E Junto com a Quaresma, estamos refletindo também, sobre a Campanha da Fraternidade de 2024, que tem como tema “Fraternidade e amizade social” e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,8) “É a Igreja no Brasil, nos convidando a refletir, sobre a importância da fraternidade, do amor entre irmãos, do cuidado e do respeito para com a vida do outro, independentemente do seu credo, da sua cor, da sua opção de vida, afinal, somos todos irmãos.

A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho deste Domingo, apresenta-nos o episódio da transfiguração de Jesus. “Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas, como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar.”

Na transfiguração de Jesus, estes três discípulos, puderam visualizar o encontro de Jesus com o Pai. A partir de então, eles, que andavam tristes com as últimas revelações de Jesus, a respeito do desfecho de sua trajetória terrena, recobraram para si, a alegria que haviam perdido, pois diante de Jesus transfigurado, eles tiveram a certeza de que a vida e a ação de Jesus, não terminariam com a sua morte. De Fato, a ação de Jesus no mundo, se intensificou ainda mais, depois da sua morte e ressurreição. Após a morte e ressurreição de Jesus, suas ações se multiplicaram no mundo e a sua vida ampliou, no coração de seus representantes!

Assim como Pedro desejou construir três tendas para que eles pudessem ficar no alto da montanha com Jesus, longe dos perigos e sem precisar batalhar a vida, nós também, certamente, desejaríamos o mesmo. Esta, pode ser a nossa grande tentação nos dias de hoje: querer buscar a nossa comodidade, o nosso bem estar, sem pensar que há pessoas, precisando de nós.

Participar da missa, Rezar, ouvir e meditar a palavra de Deus, é muito importante, mas Deus quer que façamos muito mais, Deus quer que desçamos do alto da “montanha”, que voltemos à planície, pois é na planície, que Deus quer contar conosco, na construção de um mundo melhor no amparo de tantos irmãos desfigurados, esquecidos às margens do caminho, irmaos nossos, vítimas das injustiças sociais…

Precisamos sair de nossas “tendas,” abrir mão da nossa zona de conforto, descruzar nossos braços e nos pôr à caminho, afinal, há muito o que fazer neste mundo tão desigual, um mundo, que a cada dia, vem perdendo de vista o horizonte bonito da paz!

A transfiguração de Jesus, testemunhada por Pedro Tiago e João, trouxe-nos a certeza de que há uma vida melhor por vir. Este episódio, deve nos animar, afinal, foi transfigurado, que Jesus nos mostrou o lado positivo da cruz, assegurando-nos de que a cruz não é definitiva na nossa vida, como não foi definitiva na vida Dele.

A experiência da Transfiguração, fortaleceu a fé dos discípulos os encorajou para os desafios futuros. Foi um momento de confirmação para eles, de preparação para o que estava por vir: a paixão e morte de Jesus.

Na transfiguração, a luz intensa que emana de Jesus, simboliza a luz da verdade, trazida por Ele ao mundo. Que o brilho desta luz, refletida no rosto de cada irmão que conseguimos transfigurar, nos motive, a continuar sendo luz na vida do outro, como disse o próprio Jesus: “Vocês são a Luz do mundo.” Mt5,14.

DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho

Estamos no início da Quaresma, um tempo propício para fazermos uma revisão de vida. A liturgia deste tempo, tem como propósito, despertar em nós, o desejo de mudança, de reaver os valores que vamos deixando de lado, por estarmos iludidos com os “valores” do mundo.

Nas palavras de Jesus, que vamos meditar ao longo deste tempo, haverá sempre um apelo à conversão, e todos nós sabemos que não é fácil percorrer este caminho, sozinhos, não damos conta, pois mudanças, são sempre, um grande desafio, requer determinação, renuncias e acima de tudo, o constante exercício do perdão. Mas mesmo sendo um caminho difícil, vale a pena segui-lo, afinal, não existe alegria maior, do que o nosso retorno ao coração do Pai!

Somos chamados a viver esse tempo no espírito de fé, a deixarmos para trás a escuridão do passado para vivermos as alegrias de uma vida nova, alicerçada nos valores do evangelho.

Precisamos urgentemente alegrar o coração de Deus, desobstruir de vez, a via que nos faz chegar a Ele, via esta, que às vezes, por descuido nosso, é obstruída pelo o pecado. O pecado nos rouba de Deus, interrompe o nosso relacionamento com Ele, mas a porta do seu coração de Pai misericordioso, nunca fecha, ela está sempre aberta para nos receber de volta, basta querermos voltar…

Com a Quaresma, inicia-se um tempo de graça para a vida da Igreja e de todos os que se dispõe a carregar a sua cruz de cada dia, cruz, que não devemos chamar de sofrimento e sim, de luta, principalmente da luta contra o pecado.

No evangelho que nos é apresentado neste primeiro Domingo da Quaresma, vemos que Jesus foi tentado a desistir de sua missão, a trocar as coisas do alto, pelas as coisas do mundo, mas a sua resposta foi taxativa: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” Jesus foi tentado a aceitar e a confiar no poder do demônio, mas Ele respondeu com firmeza: “Não tentarás o Senhor teu Deus”!

Assim como aconteceu com Jesus, pode acontecer conosco também, já que a tentação do TER e do PODER está sempre a nos rondar. Precisamos estar sempre vigilantes, para que não sejamos pegos de surpresa, pois a tentação é oportunista, ela surge inesperadamente, principalmente quando nos propomos a mudar de vida, ou quando estamos enfraquecidos na fé.

Para nos seduzir, o mal usa de esperteza, ele chega até a nós, disfarçado do bem, por isto, precisamos estar sempre atentos para não nos tornarmos presas fácies do inimigo…

Ninguém está livre das tentações, elas estão presentes em toda parte, principalmente onde existe o bem, até mesmo dentro da Igreja. Para vencê-las, precisamos estar sempre em sintonia com Deus, perseverantes na fé, munidos da arma mais poderosa que existe contra o mal: a oração.

Ser tentado, não significa pecar, pois até Jesus foi tentado, o que temos que fazer, é ter o cuidado de não nos caímos na tentação.

Que o Espírito do Senhor, que fortaleceu Jesus nas tentações, nos fortaleça também e que nenhuma proposta do mundo vá nos convencer a trocar o SER pelo o TER.

Na oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina a pedirmos ao Pai: “…não nos deixeis cair em tentação…” Peçamos a Deus todos os dias esta graça…

Desejo a todos, um frutuoso tempo Quaresmal.

DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Por Olívia Coutinho

Podemos até dizer que temos fé, mas se não aplicarmos na nossa vida, os ensinamentos de Jesus, somos mentirosos, pois não vivemos a fé que professamos. Quem professa a sua fé em Jesus e não a vive, não dá testemunho Dele, portanto, não será reconhecido por Ele: Mt7,21-23 O evangelho que nos é apresentado neste 6º Domingo do Tempo Comum, narra a cura de um leproso. Este episódio, é profundamente significativo, pois vai além de uma cura física. É importante ressaltarmos a condição deste leproso, se tratava de um homem totalmente marginalizado. Na sociedade daquela época, a lepra não apenas representava uma doença física debilitante, mas também uma condição socialmente marginalizada. Todo leproso, era visto como impuro, condenado a viver fora do convívio social, religioso e familiar. Vendo em Jesus, a sua única esperança de cura, aquele leproso, não hesitou em infringir as leis, para chegar até Ele. Prostrado aos pés de Jesus, ele diz: “Se queres, tens o poder de curar-me.” E desobedecendo as leis, que proibiam qualquer contato com os leprosos, Jesus, não somente permite que aquele homem se aproxime Dele, como também, toca nele, dizendo: “Eu quero: fica curado!” Este gesto de Jesus, revela, mais uma vez, a sua compaixão e a sua misericórdia para com os marginalizados. É bom lembrarmos: Jesus não apenas curou a doença física daquele homem, como também, a doença da alma… Curado, ele sente-se abraçado por Deus, experimentando no corpo e na alma, a ação libertadora de Jesus! A partir de então, ele recobra para além da sua vida física, a sua vida social, familiar e religiosa. Superada toda a marginalização e completamente revestido da graça de Deus, aquele homem, após ser curado, sente ampliar os seus horizontes… E mesmo sendo recomendado por Jesus, para não espalhar o acontecido, ele não consegue guardar só para si, tamanha alegria! Ao se ver livre da lepra, ele proclama com tamanha veemência, o nome de Jesus, dando testemunho de sua cura.

A narrativa mostra-nos mais uma vez, que pela fé, é possível vencer todos os obstáculos para chegarmos à Jesus. A fé abre caminhos, nos coloca diante de Jesus!

Para absorvermos melhor a mensagem que Jesus quer nos passar através deste evangelho, é bom, nos colocarmos dentro do contexto, sentir a mesma alegria, que sentiu aquele leproso, ao ser curado por Jesus. É esta alegria, que nos motiva a sermos continuadores e multiplicadores das ações vivificantes de Jesus no meio em que vivemos.

Ninguém passa por Jesus, sem ser tocado por Ele, mudanças profundas acontecem na vida, de quem toca e se deixa tocar por Jesus…

DESEJO A TODOS, UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho