Por Olívia Coutinho
Já estamos vivenciando o Espírito Natalino! Em breve, celebraremos com grande alegria, a segunda maior festa do calendário cristão: o Natal do Senhor Jesus!
O Natal nos revela a pedagogia divina: Jesus poderia ter nascido em um palácio, mas Deus, em sua sabedoria e amor pelos pobres e excluídos, escolheu um lugar simples, surpreendendo os poderosos. Se Jesus tivesse nascido em um palácio luxuoso, os pobres não poderiam se aproximar d’Ele. Ao nascer na pobreza, em uma humilde gruta, Ele tornou-se acessível a todos, pobres e ricos, sem distinção.
O Natal é a celebração da humildade e da simplicidade. Luxo e ostentação não cabem nesta festa sagrada. Aqueles que se preparam apenas com preocupações materiais, como ceias e presentes, podem celebrar muitas coisas, menos o verdadeiro Natal do Senhor Jesus.
O Evangelho de hoje nos apresenta um encontro inesquecível: Maria e Isabel. Essas duas mulheres, marcadas por milagres, estavam grávidas de forma extraordinária. Maria, uma virgem, concebeu Jesus pelo Espírito Santo, e Isabel, em idade avançada, foi agraciada com a maternidade de João Batista.
Ao saber da gravidez de Isabel, Maria, movida pelo amor ao próximo, apressa-se em visitá-la. Esse gesto de solidariedade nos ensina que o amor é muito mais que palavras ou sentimentos; é ação concreta e dedicação ao próximo.
Nesse encontro, também se dá o encontro dos dois meninos que seriam peças-chave no plano de salvação: Jesus, o Salvador, e João Batista, o precursor. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino em seu ventre saltou de alegria, e ela, cheia do Espírito Santo, exclamou: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu!”
A visita de Maria a Isabel nos lembra da importância da comunidade e do apoio mútuo. A alegria compartilhada fortalece os laços da fé e nos encoraja em nossa caminhada espiritual. Além disso, o Magnificat, o cântico de louvor de Maria, é um chamado para vivermos a humildade, a gratidão e o compromisso com o projeto de Deus.
Que possamos, à luz desse exemplo, carregar Jesus em nossos corações, compartilhar nossa fé e lutar pela justiça, inspirados nos princípios do Magnificat. Que a mensagem desse encontro sagrado ressoe em nossas vidas, motivando-nos a viver uma fé autêntica e comprometida.
Com Maria, aprendemos que a verdadeira felicidade está em amar sem medidas. Que possamos também louvar a Deus, dizendo: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.”
Que nossos corações sejam iluminados pela bondade divina, a mesma luz que iluminou Maria, a defensora dos pobres e sofredores…
DESEJO A TODOS, UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem Dominical
MENSAGEM DOMINICAL > “EU NÃO SOU DIGNO DE DESAMARRAR A CORREIA DE SUAS SANDÁLIAS.”
POR: Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Estamos no terceiro domingo do Advento, intitulado como o Domingo da Alegria! A Igreja, de maneira pedagógica, posiciona este dia, próximo ao Natal, como se quisesse nos apontar que estamos perto da última curva do caminho que nos leva à “gruta de Belém.” Ainda há tempo para os últimos retoques, mudanças que nos permitirão apresentarmos completamente limpos diante de Jesus!
O Advento é um tempo de gratidão de renovação de buscarmos de maneira contundente a nossa conversão. Essa transformação nem sempre ocorre de imediato, mas na medida em que reconhecemos a bondade de Deus para conosco. É um tempo de graça, em que sentimos o céu mais próximo da terra! Por meio do Filho, somos agraciados com a redescoberta do caminho que nos leva ao Pai.
Neste mundo tão conturbado, Deus vem reacender em nossos corações, a chama da esperança, lembrando-nos, através do nascimento de Seu Filho, o quanto Ele nos ama.
A Palavra de Deus proclamada neste domingo, nos leva a refletir sobre uma questão fundamental: o que devemos fazer para que Jesus possa entrar em nossa vida e permanecer em nós? Essa, foi a pergunta feita a João Batista após uma de suas pregações contundentes: “O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada no fogo” (Lc 3,9). Após essa advertência sobre a urgência da conversão, o povo logo perguntou: “O que devemos fazer?”
João Batista respondeu com orientações práticas: A todos ele diz: “Quem tiver duas túnicas, dê uns a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.” É um apelo à partilha. Aos cobradores de impostos, João pediu retidão, recomendando que eles não deveriam cobrar além do devido. E aos soldados, ele pediu o fim da violência e a não corrupção.
Os apelos de João são incisivos e atemporais: partilha, justiça, superação da violência e combate à corrupção. Mas, infelizmente, percebemos que, mesmo com tantos apelos ao longo da história, ainda há falta de partilha, de retidão e de honestidade em muitos setores da sociedade.
João Batista representa a transição do Antigo para o Novo Testamento. Ele foi o último profeta do Antigo Testamento, aquele que apontou para o Novo: Jesus! Apesar de seu prestígio junto ao povo, João demonstrou humildade ao afirmar que ele não era o Messias e que nem sequer era digno de desamarrar as correias de suas sandálias.
João Batista teve conhecimento, por revelação divina, da grandiosidade de Jesus muito antes do encontro com Ele nas águas do Jordão, onde realizava o batismo de conversão. Naquela ocasião, Jesus foi apresentado pelo Pai à humanidade: “Este é o meu Filho amado, que muito me agrada” (Mt 3,17).
Com sua pregação e testemunho, João aplainou o caminho do Senhor, sendo um exemplo de quem viveu exclusivamente para realizar a vontade de Deus. Ele não se acomodou às tradições antigas, mas anunciou uma Boa Notícia.
Neste domingo, alegremo-nos com a força da mensagem de João Batista, mensagem que permanece viva e atual. Estejamos dispostos a acolhê-la no cotidiano da nossa vida.
Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo vos digo: alegrai-vos!
O Senhor está perto.(Fl 4,4-5)
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 01/12/24 – Lc 21,25-28.34-36
Por Olívia Coutinho
Iniciamos hoje, o tempo do advento, um tempo de profunda espiritualidade que deve ser marcado, pelo o nosso desejo de conversão, algo fundamental para que possamos viver de fato, o verdadeiro sentido do Natal. Sem o nosso retorno à Jesus, não tem como vivermos as alegrias do seu Natal, pois longe de Jesus, não existe Natal, existe apenas, uma festa de troca de presentes.
O tempo do advento, não se limita na nossa preparação para o Natal, pois enquanto nos preparamos para esta grande festa, estaremos também, nos preparando para a segunda vinda de Jesus, o que pode acontecer de modo inesperado, ou seja, a qualquer momento.
Os dois primeiros Domingos do advento, falarão da segunda vinda de jesus, por esta razão, a liturgia, que é própria deste período, que tem uma característica escatológica. E os dois últimos Domingos, falarão da primeira vinda de Jesus, do seu nascimento.
A liturgia deste tempo, nos insere na história da salvação, levando-nos a reviver a mesma expectativa da vinda do Messias vivida pelo o povo de Israel no início da história, com uma única diferença: para nós, o Messias já veio, Ele já está entre nós! Neste tempo de espera, o nosso coração se rejubila, torna maleável, aberto para acolher Jesus, que já está no meio de nós, mas que às vezes, não nos damos conta desta grande maravilha…
Este tempo litúrgico, vem reacender em nossos corações, a chama da esperança, uma esperança que transcende os nossos desejos individuais porque incluí uma visão de mundo, o mundo que Deus criou para nós e que deve ser um lugar de paz, de amor e de justiça, o que infelizmente não tem acontecido.
O evangelho deste Domingo, chega até a nós, numa linguagem simbólica, o que a princípio, pode nos amedrontar, afinal, são revelações aparentemente aterrorizantes. Porém, se aprofundarmos um pouco mais no contexto, vamos perceber, que Jesus, realmente, fala de tempos difíceis de sofrimento, mas em seguida, Ele enfatiza a vitória, que é a nossa libertação, mostrando-nos que todo sofrimento um dia terá fim. “Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” A mensagem principal que do evangelho, não é ameaçadora, pelo contrário, é uma mensagem confortadora, um alerta para todos nós, ela vem nos acordar para algo que não gostamos nem de lembrar: o fim da nossa vida terrena. Precisamos estar sempre atentos, não podemos cochilar, pois este nosso tempo presente é curto, é o único espaço que Deus nos concede para buscarmos em Jesus, o nosso encontro definitivo com o Pai.
Jesus não cansa de nos alertar, sobre a importância de estarmos o tempo todo de prontidão para sermos apanhados por Ele como uma flor no seu imenso jardim, um jardim plantado por Deus aqui na terra, afinal, nós pertencemos a Ele!
A nossa preparação para o encontro com o Senhor, deve ser vivida no espírito de alegria, afinal, não caminhamos para o fim, e sim, para o começo de uma nova vida…
Estar vigilantes é acolher a graça de Deus, é estar fazendo o bem, atento às necessidades dos nossos irmãos, é estar a serviço da vida!
Quem tem o coração aberto para acolher e viver em Jesus, faz da sua vida um constante Natal, e assim sendo, já está preparado para o encontro com o Senhor, que acontecerá na sua segunda vinda.
Meu irmão e minha irmã: a liturgia deste tempo nos convida a uma reflexão mais profunda sobre o verdadeiro sentido da nossa vida, sobre a nossa origem e o nosso destino: “Viemos do Pai e para o Pai retornaremos.”
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
Reflexão de Olivia Coutinho.
MENSAGEM DOMINICAL > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA: Jo 18,33b-37
Por Olívia Coutinho
Com muita alegria, celebramos hoje, a Festa de Cristo Rei! A Igreja, sabiamente, escolheu fechar o ano litúrgico com esta festa, como que querendo nos dizer: É ao nosso Rei, que devemos ofertar a nossa caminhada de fé, realizada ao longo deste ano litúrgico!
O evangelho proposto para a nossa reflexão nesta solenidade, está inserido no processo final contra Jesus, um processo que teve como desfecho a sua condenação. Para a nossa felicidade, a essas alturas, os alicerces do Reino, já estavam estabelecidos, pois quando Jesus recebe a sua sentença, Ele já havia preparado aqueles que dariam continuidade a construção do Reino de Deus aqui na terra.
O evangelista João, concentra o tema da realeza de Jesus, nesta passagem de sua vida, com a finalidade de nos mostrar que tipo de Rei é Jesus! Em toda história, Jesus é o único Rei que teve como trono a cruz, que se apresentou aos homens sem nenhum aparato. No Reino que Jesus veio implantar aqui na terra, a arma mais poderosa é o amor, a autoridade é o serviço, o maior é aquele que serve, o perdão é a ponte que une os irmãos! Neste Reino, não há espaço para a violência, as operações de guerra se concentram no serviço ao próximo, e uma dessas operações, o próprio Jesus realizou às vésperas de sua morte, quando Ele lavou os pés dos apóstolos, inclusive, os pés do seu traidor.
Ao se apresentar à Pilatos, Jesus esclarece: “O meu Reino não é deste mundo.” Esta afirmativa, não significa que o reinado de Jesus, começaria nos limiares Celestiais, o que Jesus quis dizer, é que os valores deste Reino, não são aceitos pelo o mundo. Embora o seu Reino não seja deste mundo, o reinar de Jesus não está fora do mundo, em outras passagens do evangelho, o próprio Jesus afirma: “O Reino de Deus já está entre vós”. (Lc17,21) Com essas palavras, Jesus nos assegura, de que mesmo em meio as turbulências deste mundo, podemos vivenciar as alegrias do Reino dos céus no aqui e no agora, basta estarmos Nele e Ele em nós.
O modelo de rei visto pelos os homens, em nada assemelha a condição de Rei aplicada a Jesus, pois o seu reinar independe dos esquemas deste mundo, o reinar de Jesus, só depende do querer do Pai.
Juntamente com a festa de Cristo Rei é comemorado também, o dia Nacional do Cristão Leigo, vocação imprescindível na vida da Igreja, mas que às vezes, é pouco reconhecida, devido a nossa tendência em acreditar que vocacionados, são somente os ministros ordenados.
A caminhada do leigo no mundo de hoje, chega a ser um grande desafio, pois não é fácil dar testemunho de Jesus, em meio as controvérsias deste mundo, mas é justamente dentro desta realidade, que o leigo é chamado a atuar.
“É importante tomarmos consciência, de que os Leigos, ocupam importantes ministérios na Igreja, entre tantos, assumem a vocação particular de constituir família, o compromisso cristão de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio de tantas”.
Os leigos (as) assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja terrestre, seguindo os passos de Jesus rumo a Igreja celeste…
Meu irmão e minha irmã: como povo de Deus, que peregrina aqui na terra rumo a Pátria definitiva, somos convidados a vivenciar a realeza de Jesus, fazendo o mesmo que Ele fazia, ciente de que: assim como Ele, não estamos isentos da cruz…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “O CÉU E A TERRA PASSARÃO, MAS AS MINHAS PALAVRAS NÃO PASSARÃO.”
Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Já bem próximo do final do ano litúrgica, somos convidados a fazer uma revisão vida, a confrontar o nosso comportamento com a palavra de Deus e a partir daí, ajustar os nossos passos nos passos de Jesus. Em se tratando da salvação, não podemos perder tempo, precisamos ser ágeis, nos conscientizar de que o nosso tempo de vida terrena é curto, e por assim ser, deve ser muito bem aproveitado, afinal, este, é o único espaço de tempo, que Deus nos concede para buscarmos em Jesus, o nosso encontro definitivo com Ele.
O evangelho deste Domingo, vem nos lembrar de algo que muitos de nós, prefere ignorar: a transitoriedade da vida terrena. No dia de Finados, refletimos com maior profundidade, sobre este tema. É importante termos em mente: a vida de quem vive em Deus, não termina com a sua morte corporal. O fechamento dos nossos olhos para as coisas da terra, é apenas um sinal de que eles se abrirão para as coisas do céu. Aqui na terra, somos passageiros, a nossa pátria definitiva é o céu!
A mensagem central deste Evangelho é um apelo à preparação constante, não por medo, mas por amor e confiança no nosso Pai do céu. Embora as palavras nos tragam uma reflexão sobre a finitude e as dificuldades da vida, a mensagem central é de consolo e esperança. Os sinais descritos neste texto, não devem ser vistos como ameaças, mas como lembretes do nosso compromisso de vivermos de forma íntegra e fiel ao Evangelho, colocando nossa confiança na misericórdia e no poder de Deus.
Ao citar o exemplo da figueira, Jesus nos convida a aprendermos com os ciclos naturais; quando os ramos ficam verdes e as folhas brotam, é sinal de renovação, de vida nova. Da mesma forma, Ele nos convida a estarmos atentos aos sinais de sua presença e ao movimento do Reino. Esses sinais estão tanto na criação quanto nos acontecimentos do dia a dia, nos mostrando que Deus está atuante em tudo e em todos. É preciso, portanto, cultivar uma fé vigilante, que perceba a ação de Deus no ordinário e no extraordinário.
Ao dizer que o céu e a terra passarão, mas suas palavras permanecerão, Jesus reforça que tudo neste mundo é transitório, exceto a palavra de Deus. A Palavra de Deus é imutável, eterna, atual e verdadeira ela é nosso pilar em tempos difíceis, a nossa direção e a nossa força.
Portanto, sustentar-se da Palavra de Deus, é construir a vida sobre um fundamento sólido, que resiste às mudanças e incertezas do tempo.
Que a eternidade da Palavra de Deus nos inspire a sermos sinais vivos da presença atuante de Jesus no mundo…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “TOMAI CUIDADO COM OS DOUTORES DA LEI.”
Por Olívia Coutinho
Vivemos em uma sociedade onde o materialismo muitas vezes, obscurece o verdadeiro valor do amor e da fé. Esse cenário leva muitos a perderem o apreço pelo que realmente importa, deixando de lado a simplicidade e o valor dos pequenos gestos. Frequentemente, somos inclinados a valorizar o que é grande, visível, sem perceber que as maiores expressões de amor residem em ações modestas e despretensiosas. Aos olhos de Deus, toda prática exterior só tem valor quando reflete o que vem do coração. Sem essa autenticidade, nossos atos tornam-se vazios, meras aparências sem essência.
No evangelho de hoje, Jesus nos adverte sobre o perigo da hipocrisia, exemplificado pelos doutores da lei. Eles buscavam reconhecimento e elogios, mas escondiam em seus corações a dureza e o desprezo pelos mais humildes, especialmente as viúvas e os pobres. Enquanto exibiam generosidade para impressionar, na realidade exploravam os necessitados, ignorando o verdadeiro propósito da caridade. Jesus nos ensina que Ele vê além das aparências; seu olhar penetra o que é oculto e transforma pequenos gestos em lições profundas.
A figura da viúva pobre, que oferece ao templo suas duas únicas moedas, representa essa sinceridade de coração. Mesmo com pouco, ela entrega tudo o que possui, demonstrando uma confiança absoluta na providência divina. Seu ato não é grandioso em valor material, mas é imenso em fé, desapego e generosidade. Em contraste com aqueles que doam o que lhes sobra, o gesto dela é puro e completo, refletindo um coração inteiramente confiado a Deus. Essa oferta humilde certamente alcançou o coração divino e, com toda a fé, ela foi recompensada pela abundância da providência de Deus.
O exemplo dessa viúva serve como um alerta de Jesus aos seus discípulos sobre o perigo das aparências e das falsas intenções. A humildade da viúva contrasta com a ostentação dos doutores da lei, revelando que, diante de Deus, nada fica escondido. Deus conhece as intenções do coração, e é a sinceridade de nossas ações – e não a busca por elogios – que marca a verdadeira espiritualidade. Jesus, que vê tudo, enxergou o valor do pequeno gesto da viúva, enquanto a hipocrisia dos doutores da lei expôs o vazio de suas práticas.
Esse evangelho nos chama à reflexão: estamos vivendo nossa fé com coerência? Nossas ações expressam o que realmente acreditamos? Deus valoriza o amor sincero e a bondade discreta, não as práticas que visam apenas à aprovação pública. A verdadeira religiosidade é aquela que brota do coração e nos compromete com o projeto de Deus, orientando-nos à partilha e à autenticidade.
DESEJO A TODOS UM ABENÇOADO DOMINGO!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “ALEGRAI-VOS E EXULTAI, PORQUE SERÁ GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NOS CÉUS.”
MENSAGEM DOMINICAL > “PODEIS BEBER O CÁLICE QUE EU VOU BEBER?”
Por Olívia Coutinho

O evangelho deste Domingo, chama a nossa atenção sobre a importância da humildade e do serviço gratuito como a verdadeira grandeza no Reino de Deus. A busca por visibilidade, a ambição pelo o poder, é o que vemos com frequência nos dias de hoje, até mesmos nas nossas Igrejas, existem pessoas, vestidas de “cristãs” mas com atitudes não cristã, são aqueles, que diminuir o outro, para se autopromover. Jesus inverte a ordem de valores estabelecidos pelo o mundo colocando em primeiro lugar, aqueles que muitas vezes, não são percebidos, como os que fazem a limpeza da Igreja, os que preparam para que as celebrações aconteçam, os que visitam os doentes, que alimentam os famintos e assim por diante. Devemos lembrar sempre: quem busca aparecer aos olhos do mundo pode não ser visto aos olhos de Deus. No texto, Tiago e João, discípulos de Jesus, demonstrando ainda não desassociar o Reino de Deus dos reinos do mundo, fazem um pedido a Jesus: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiverem na tua glória”. Jesus responde: “Vós não sabeis o que pedis! “Por acaso podeis beber o cálice que vou beber?” “Podeis ser Batizado com o Batismo com que vou ser Batizado?” Eles responderam: podemos.” Certamente, Tiago e João, responderam sem entender que o cálice que Jesus se referia, não se tratava de um cálice de vinho, e sim, de um cálice de sangue, símbolo do sofrimento que Ele iria passar antes de chegar à sua glória. Até então, não somente Tiago e João, como também os demais discípulos, não tinham uma consciência clara de que para estar na glória com Jesus, era preciso que eles percorressem o mesmo caminho que Jesus percorreria, o caminho da cruz. Jesus aceita a resposta desses dois irmãos, pois Ele sabia, que mesmo respondendo sem entender, eles, mais tarde, iriam beber de fato do cálice que Ele bebeu, o cálice do sofrimento, o que aconteceu tempos depois. Tiago, foi o primeiro dos apóstolos a se tornar mártire. Será que nós, comunidade de fé, estamos dispostos a beber do cálice que Jesus bebeu, isto é, a passar pelo o sofrimento para chegarmos à glória do céu? Para nós, Beber o cálice que Jesus bebeu, é passar pelo o sofrimento da cruz sem perder a fé. Podemos dizer que este é o grande desafio do seguidor de Jesus, o termômetro que mede o grau da sua fé! Ao contrário dos filhos de Zebedeu, devemos assumir a nossa missão sem querer algo em troca. A nossa missão, deve se desenvolver dentro do Espírito da humildade e gratuidade, o próprio Jesus já nos deu um grande exemplo de humildade, ao lavar os pés dos apóstolos, inclusive os pés do seu traidor. A narrativa nos convida a pautar a nossa vida, no exemplo de Jesus, o grande Missionário do Pai, que mesmo sendo Deus, se pôs a serviço de todos! “Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo” (Fl 2, 6-7). “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos” (Mc 10,45). A vida de um seguidor de Jesus deve ser marcada sim, mas não por títulos, e sim, pelo o seu amor a Jesus transformado em serviço. Façamos um questionamento a nós mesmos: que direção estamos dando a nossa vida? Estamos realmente servindo ao Reino de Deus, ou estamos tentando usá-lo para nossa promoção pessoal?
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “…E TERÁS UM TESOURO NO CÉU…”
Por Olívia Coutinho

No evangelho deste Domingo, vemos o diálogo entre Jesus e um jovem rico, uma passagem que nos convida a refletir sobre o verdadeiro sentido do seguimento a Jesus e o desapego das coisas materiais. Um jovem, aparentemente sincero em seu desejo de alcançar a vida eterna, se aproxima de Jesus com uma pergunta direta: “O que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus lhe recorda os mandamentos, e ele responde que já os observava. No entanto, faltava-lhe algo essencial: o desprendimento total das riquezas adquiridas no mundo. Quando Jesus desafia o jovem a vender tudo o que tinha, para segui-lo, ele se afasta triste, pois possuía muitos bens. A riqueza, para ele, tornou um obstáculo que impediu sua plena entrega ao Reino de Deus. Jesus, com amor, mostra a ele e também a nós, que não é a mera observância da lei que nos garante a vida eterna, mas sim, o coração totalmente livre para amar, voltado para Deus, desapegado dos bens terrenos. Jesus nos convida a darmos um sentido novo à nossa existência, a abrir mão dos nossos apegos para adquirirmos um tesouro no céu! A nossa maior riqueza, é Jesus, Ele é o nosso verdadeiro tesouro, o presente de Deus, aquele que pagou com a vida, o preço da nossa liberdade! Ele deixa claro, que é difícil para os ricos entrarem no Reino dos Céus, não, pelo o fato de serem ricos, mas pelo apego ao que possuem. O apego escraviza, torna a pessoa escrava dos bens matérias. Quem acumula bens materiais, nunca se satisfaz, está sempre querendo algo mais, E se não ficarmos atentos quanto as nossas escolhas, corremos o risco de nos contaminar por esta mentalidade egoística, uma mentalidade, que coloca a segurança da vida, nos bens materiais… Quem não se apega aos bens terrenos e investe nos bens celestes, é um rico que preserva o coração pobre, que coloca a sua segurança em Deus… O texto nos provoca a um questionamento: onde está o nosso coração e o que realmente tem importância em nossa vida? Será que temos sido como o jovem rico, apegados às posses, ao conforto, ao poder?
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > REFLEXÃO DO EVANGELHO Mc10,2-16
Por Olívia Coutinho

No Evangelho deste 27º Domingo do Tempo Comum, Jesus aborda questões profundas sobre o casamento, o divórcio e a pureza de coração. A primeira parte do evangelho, nos coloca diante de uma questão delicada, especialmente no mundo atual, onde muitas pessoas enfrentam dificuldades na vida conjugal.
No texto, Jesus é questionado por alguns fariseus sobre o divórcio. Eles tentam colocá-lo à prova, mas Jesus responde com sabedoria, lembrando-os que o plano original de Deus para o matrimônio era a união indissolúvel entre homem e mulher. Ele menciona que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza do coração humano, mas enfatiza que “o que Deus uniu, o homem não separe”.
Jesus deixa claro, que o matrimônio deve ser um espaço de amor e compromisso, onde ambos os cônjuges buscam crescer juntos. No entanto, Jesus também reconhece a realidade do ser do humano, ou seja, as limitações, as fraquezas que muitas vezes levam os relacionamentos a se romperem.
É essencial compreender que, apesar do ideal de unidade no matrimônio, a Igreja e o próprio Jesus, não ignoram as dificuldades que muitos casais enfrentam devido a separação. Jesus não abandona os que sofrem as consequencias deste rompimentos.
Na segunda parte do evangelho, Jesus acolhe as crianças, mesmo quando os discípulos tentam afastá-las. Jesus afirma, que o Reino de Deus, pertence aos que são como elas: simples, puros e confiantes. A pureza e a humildade das crianças são exemplos para os que desejam entrar no Reino dos céus. Jesus nos convida a termos um coração puro, livre do orgulho, da vaidade, como o coração de uma criança, o que pode melhorar, até mesmo, o relacionamento conjugal…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “QUEM NÃO É CONTRA NÓS É A NOSSO FAVOR.”
Por Olívia Coutinho

Hoje, último Domingo do mês de Setembro, a Igreja comemora o dia Nacional da Bíblia!
Numa comunidade cristã, que alimenta a sua intimidade com a Bíblia, sempre haverá inovações, avanços significativos, tanto na catequese, quanto na liturgia como também, no cotidiano das pessoas que através de um conhecimento mais profundo da palavra de Deus, vão conhecendo melhor Jesus…
O evangelho deste Domingo, começa nos alertando sobre o perigo de nos fecharmos nas nossas verdades e não vivermos a verdade que é Jesus! Há um risco muito grande de vivermos uma religião que prega o amor, mas não dá testemunho deste amor, uma religião centrada no nosso eu, que nos faz sentir no direito de escolher quem é digno de ser instrumento de Deus na sua obra…
Jesus passa para os discípulos, e também para nós, importantes lições, sobre o amor inclusivo e sobre a radicalidade necessária para segui-lo. João, um dos seus discípulos, relata para Jesus, o que acabara de presenciar: uma pessoa expulsando demônios em seu nome e que ele, havia tentado impedi-la, porque essa pessoa, não fazia parte do grupo deles. Jesus o repreende, dizendo: “Quem não é contra nós, está a nosso favor.” Essa lição, passada por Jesus, nos mostra, que a obra de Deus não está limitada a um grupo específico de pessoas ou instituições, mas se manifesta onde há fé, e a prática de seu amor.
Jesus enfatiza a gravidade de escandalizar ou afastar alguém do caminho do bem, chegando a utilizar imagens fortes como: de cortar mãos, pés, ou arrancar os olhos, se eles forem motivo de queda. É bom ressaltarmos: Jesus não está promovendo a mutilação literal, mas Ele sublinha a seriedade de eliminar de nossas vidas, tudo o que nos leva a pecar. Nunca devemos esquecer: é no pensamento, que o mal começa a ser processado…
O texto nos convida a refletir sobre a nossa abertura para reconhecer o bem, mesmo quando ele surge fora dos nossos círculos habituais. Muitas vezes, caímos na tentação de limitar a ação de Deus, julgando quem é ou não digno de ser seu instrumento. Jesus nos lembra que o amor de Deus não conhece fronteiras e que devemos celebrar as manifestações de seu poder e bondade, independentemente de onde ou por quem se realiza.
É importante, estarmos sempre nos avaliando interiormente, e a partir daí, eliminar de nossa vida, as atitudes, pensamentos e comportamentos que nos distanciam de Deus. Essa radicalidade é necessária para que possamos ser continuadores da presença de Jesus no meio em que vivemos…
Meu irmão e minha irmã, perguntemo-nos: estamos sendo pedra de tropeço, ou ponte para levar o nosso irmão à Deus?
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.
MENSAGEM DOMINICAL > “O QUE DISCUTÍEIS PELO O CAMINHO?”
Por Olívia Coutinho

Em meio a tantas inverdades, a tanta inversão de valores, Jesus vem nos propor algo novo: uma vida pautada nos valores do evangelho…
A palavra de Deus, que chega até a nós no evangelho de hoje, vem nos alertar sobre o risco que corremos, quando desconectamos de Jesus. Desconectados de Jesus, ficamos vulneráveis às ciladas preparadas pelos os inimigos do projeto de Deus.
O texto começa dizendo, que Jesus e seus discípulos, atravessavam a Galileia. Era a oportunidade que Jesus tinha, para ensinar os discípulos. A sós, longe das multidões, os discípulos conseguiam absorver melhor os seus ensinamentos. Conhecedor das fraquezas humanas, Jesus alertava os discípulos quanto ao perigo deles se deixarem levar pela vaidade, pela autossuficiência e assim, pôr a perder o projeto de Deus, que deveria ser desenvolvido no mundo através da humildade e do serviço…Os discípulos tinham muitas dificuldades em entender o messianismo de Jesus e mais dificuldades tiveram ainda, quando Ele lhes revelou o desfecho de sua trajetória terrena que culminaria com a sua morte…
Mesmo convivendo com Jesus, participando diretamente do seu cotidiano, os discípulos, até então, não haviam entrado na dinâmica do Reino, eles continuavam presos à mentalidade interesseira do mundo. Enquanto Jesus falava-lhes de sua morte, eles estavam em outra sintonia, estavam preocupados em se autopromoverem, querendo saber quem era o maior entre eles, certamente, quem ocuparia o lugar de Jesus, após a sua volta para o Pai.
“Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último, aquele que serve a todos”
Para mostrar o modelo de grandeza que agrada a Deus, Jesus toma consigo uma criança e a coloca no meio deles dizendo: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo”. Com este gesto, Jesus ressalta a importância da pureza do coração, de despirmos das nossas vaidades para nos tornarmos como uma criança! A criança que Jesus colocou no meio dos discípulos, representa todos os que têm o coração puro, um coração que não guarda rancores, um coração isento da vaidade, da maldade. A criança é símbolo da pureza e da simplicidade…
A chave que abre a porta do céu para nós, são os pequenos, os puros de coração, o bem que fazemos a estes, é a Jesus que fazemos e o mal que fazemos a eles, é a Jesus que fazemos.
Não esqueçamos: os últimos aos olhos do mundo, são os primeiros aos olhos de Deus, estando do lado destes, estamos do lado de Jesus!
As palavras de Jesus, no evangelho de hoje, devem chegar até a nós, como um alerta, principalmente para quem exerce cargos de lideranças na Igreja. Precisamos eliminar tudo o que nos impede de sermos presença do amor de Jesus na vida do outro.
Acolher os pequenos, os vulneráveis, significa abraçar o próprio Jesus! É no serviço prestado com humildade, na atenção aos mais necessitados, que revelamos nossa verdadeira grandeza.
Para Jesus, ninguém se destaca pela sua posição social, pelo o cargo que exerce e sim, pelo o seu amor a Deus, transformado em serviço…
DESEJO A TODOS, UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho