Por Olívia CoutinhoRefletindo o Evangelho
Já bem próximo do final do ano litúrgica, somos convidados a fazer uma revisão vida, a confrontar o nosso comportamento com a palavra de Deus e a partir daí, ajustar os nossos passos nos passos de Jesus. Em se tratando da salvação, não podemos perder tempo, precisamos ser ágeis, nos conscientizar de que o nosso tempo de vida terrena é curto, e por assim ser, deve ser muito bem aproveitado, afinal, este, é o único espaço de tempo, que Deus nos concede para buscarmos em Jesus, o nosso encontro definitivo com Ele.
O evangelho deste Domingo, vem nos lembrar de algo que muitos de nós, prefere ignorar: a transitoriedade da vida terrena. No dia de Finados, refletimos com maior profundidade, sobre este tema. É importante termos em mente: a vida de quem vive em Deus, não termina com a sua morte corporal. O fechamento dos nossos olhos para as coisas da terra, é apenas um sinal de que eles se abrirão para as coisas do céu. Aqui na terra, somos passageiros, a nossa pátria definitiva é o céu!
A mensagem central deste Evangelho é um apelo à preparação constante, não por medo, mas por amor e confiança no nosso Pai do céu. Embora as palavras nos tragam uma reflexão sobre a finitude e as dificuldades da vida, a mensagem central é de consolo e esperança. Os sinais descritos neste texto, não devem ser vistos como ameaças, mas como lembretes do nosso compromisso de vivermos de forma íntegra e fiel ao Evangelho, colocando nossa confiança na misericórdia e no poder de Deus.
Ao citar o exemplo da figueira, Jesus nos convida a aprendermos com os ciclos naturais; quando os ramos ficam verdes e as folhas brotam, é sinal de renovação, de vida nova. Da mesma forma, Ele nos convida a estarmos atentos aos sinais de sua presença e ao movimento do Reino. Esses sinais estão tanto na criação quanto nos acontecimentos do dia a dia, nos mostrando que Deus está atuante em tudo e em todos. É preciso, portanto, cultivar uma fé vigilante, que perceba a ação de Deus no ordinário e no extraordinário.
Ao dizer que o céu e a terra passarão, mas suas palavras permanecerão, Jesus reforça que tudo neste mundo é transitório, exceto a palavra de Deus. A Palavra de Deus é imutável, eterna, atual e verdadeira ela é nosso pilar em tempos difíceis, a nossa direção e a nossa força.
Portanto, sustentar-se da Palavra de Deus, é construir a vida sobre um fundamento sólido, que resiste às mudanças e incertezas do tempo.
Que a eternidade da Palavra de Deus nos inspire a sermos sinais vivos da presença atuante de Jesus no mundo…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
Mensagem Dominical
MENSAGEM DOMINICAL > “TOMAI CUIDADO COM OS DOUTORES DA LEI.”
Por Olívia Coutinho
Vivemos em uma sociedade onde o materialismo muitas vezes, obscurece o verdadeiro valor do amor e da fé. Esse cenário leva muitos a perderem o apreço pelo que realmente importa, deixando de lado a simplicidade e o valor dos pequenos gestos. Frequentemente, somos inclinados a valorizar o que é grande, visível, sem perceber que as maiores expressões de amor residem em ações modestas e despretensiosas. Aos olhos de Deus, toda prática exterior só tem valor quando reflete o que vem do coração. Sem essa autenticidade, nossos atos tornam-se vazios, meras aparências sem essência.
No evangelho de hoje, Jesus nos adverte sobre o perigo da hipocrisia, exemplificado pelos doutores da lei. Eles buscavam reconhecimento e elogios, mas escondiam em seus corações a dureza e o desprezo pelos mais humildes, especialmente as viúvas e os pobres. Enquanto exibiam generosidade para impressionar, na realidade exploravam os necessitados, ignorando o verdadeiro propósito da caridade. Jesus nos ensina que Ele vê além das aparências; seu olhar penetra o que é oculto e transforma pequenos gestos em lições profundas.
A figura da viúva pobre, que oferece ao templo suas duas únicas moedas, representa essa sinceridade de coração. Mesmo com pouco, ela entrega tudo o que possui, demonstrando uma confiança absoluta na providência divina. Seu ato não é grandioso em valor material, mas é imenso em fé, desapego e generosidade. Em contraste com aqueles que doam o que lhes sobra, o gesto dela é puro e completo, refletindo um coração inteiramente confiado a Deus. Essa oferta humilde certamente alcançou o coração divino e, com toda a fé, ela foi recompensada pela abundância da providência de Deus.
O exemplo dessa viúva serve como um alerta de Jesus aos seus discípulos sobre o perigo das aparências e das falsas intenções. A humildade da viúva contrasta com a ostentação dos doutores da lei, revelando que, diante de Deus, nada fica escondido. Deus conhece as intenções do coração, e é a sinceridade de nossas ações – e não a busca por elogios – que marca a verdadeira espiritualidade. Jesus, que vê tudo, enxergou o valor do pequeno gesto da viúva, enquanto a hipocrisia dos doutores da lei expôs o vazio de suas práticas.
Esse evangelho nos chama à reflexão: estamos vivendo nossa fé com coerência? Nossas ações expressam o que realmente acreditamos? Deus valoriza o amor sincero e a bondade discreta, não as práticas que visam apenas à aprovação pública. A verdadeira religiosidade é aquela que brota do coração e nos compromete com o projeto de Deus, orientando-nos à partilha e à autenticidade.
DESEJO A TODOS UM ABENÇOADO DOMINGO!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “ALEGRAI-VOS E EXULTAI, PORQUE SERÁ GRANDE A VOSSA RECOMPENSA NOS CÉUS.”
MENSAGEM DOMINICAL > “PODEIS BEBER O CÁLICE QUE EU VOU BEBER?”
Por Olívia Coutinho
O evangelho deste Domingo, chama a nossa atenção sobre a importância da humildade e do serviço gratuito como a verdadeira grandeza no Reino de Deus. A busca por visibilidade, a ambição pelo o poder, é o que vemos com frequência nos dias de hoje, até mesmos nas nossas Igrejas, existem pessoas, vestidas de “cristãs” mas com atitudes não cristã, são aqueles, que diminuir o outro, para se autopromover. Jesus inverte a ordem de valores estabelecidos pelo o mundo colocando em primeiro lugar, aqueles que muitas vezes, não são percebidos, como os que fazem a limpeza da Igreja, os que preparam para que as celebrações aconteçam, os que visitam os doentes, que alimentam os famintos e assim por diante. Devemos lembrar sempre: quem busca aparecer aos olhos do mundo pode não ser visto aos olhos de Deus. No texto, Tiago e João, discípulos de Jesus, demonstrando ainda não desassociar o Reino de Deus dos reinos do mundo, fazem um pedido a Jesus: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiverem na tua glória”. Jesus responde: “Vós não sabeis o que pedis! “Por acaso podeis beber o cálice que vou beber?” “Podeis ser Batizado com o Batismo com que vou ser Batizado?” Eles responderam: podemos.” Certamente, Tiago e João, responderam sem entender que o cálice que Jesus se referia, não se tratava de um cálice de vinho, e sim, de um cálice de sangue, símbolo do sofrimento que Ele iria passar antes de chegar à sua glória. Até então, não somente Tiago e João, como também os demais discípulos, não tinham uma consciência clara de que para estar na glória com Jesus, era preciso que eles percorressem o mesmo caminho que Jesus percorreria, o caminho da cruz. Jesus aceita a resposta desses dois irmãos, pois Ele sabia, que mesmo respondendo sem entender, eles, mais tarde, iriam beber de fato do cálice que Ele bebeu, o cálice do sofrimento, o que aconteceu tempos depois. Tiago, foi o primeiro dos apóstolos a se tornar mártire. Será que nós, comunidade de fé, estamos dispostos a beber do cálice que Jesus bebeu, isto é, a passar pelo o sofrimento para chegarmos à glória do céu? Para nós, Beber o cálice que Jesus bebeu, é passar pelo o sofrimento da cruz sem perder a fé. Podemos dizer que este é o grande desafio do seguidor de Jesus, o termômetro que mede o grau da sua fé! Ao contrário dos filhos de Zebedeu, devemos assumir a nossa missão sem querer algo em troca. A nossa missão, deve se desenvolver dentro do Espírito da humildade e gratuidade, o próprio Jesus já nos deu um grande exemplo de humildade, ao lavar os pés dos apóstolos, inclusive os pés do seu traidor. A narrativa nos convida a pautar a nossa vida, no exemplo de Jesus, o grande Missionário do Pai, que mesmo sendo Deus, se pôs a serviço de todos! “Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo” (Fl 2, 6-7). “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos” (Mc 10,45). A vida de um seguidor de Jesus deve ser marcada sim, mas não por títulos, e sim, pelo o seu amor a Jesus transformado em serviço. Façamos um questionamento a nós mesmos: que direção estamos dando a nossa vida? Estamos realmente servindo ao Reino de Deus, ou estamos tentando usá-lo para nossa promoção pessoal?
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “…E TERÁS UM TESOURO NO CÉU…”
Por Olívia Coutinho
No evangelho deste Domingo, vemos o diálogo entre Jesus e um jovem rico, uma passagem que nos convida a refletir sobre o verdadeiro sentido do seguimento a Jesus e o desapego das coisas materiais. Um jovem, aparentemente sincero em seu desejo de alcançar a vida eterna, se aproxima de Jesus com uma pergunta direta: “O que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus lhe recorda os mandamentos, e ele responde que já os observava. No entanto, faltava-lhe algo essencial: o desprendimento total das riquezas adquiridas no mundo. Quando Jesus desafia o jovem a vender tudo o que tinha, para segui-lo, ele se afasta triste, pois possuía muitos bens. A riqueza, para ele, tornou um obstáculo que impediu sua plena entrega ao Reino de Deus. Jesus, com amor, mostra a ele e também a nós, que não é a mera observância da lei que nos garante a vida eterna, mas sim, o coração totalmente livre para amar, voltado para Deus, desapegado dos bens terrenos. Jesus nos convida a darmos um sentido novo à nossa existência, a abrir mão dos nossos apegos para adquirirmos um tesouro no céu! A nossa maior riqueza, é Jesus, Ele é o nosso verdadeiro tesouro, o presente de Deus, aquele que pagou com a vida, o preço da nossa liberdade! Ele deixa claro, que é difícil para os ricos entrarem no Reino dos Céus, não, pelo o fato de serem ricos, mas pelo apego ao que possuem. O apego escraviza, torna a pessoa escrava dos bens matérias. Quem acumula bens materiais, nunca se satisfaz, está sempre querendo algo mais, E se não ficarmos atentos quanto as nossas escolhas, corremos o risco de nos contaminar por esta mentalidade egoística, uma mentalidade, que coloca a segurança da vida, nos bens materiais… Quem não se apega aos bens terrenos e investe nos bens celestes, é um rico que preserva o coração pobre, que coloca a sua segurança em Deus… O texto nos provoca a um questionamento: onde está o nosso coração e o que realmente tem importância em nossa vida? Será que temos sido como o jovem rico, apegados às posses, ao conforto, ao poder?
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > REFLEXÃO DO EVANGELHO Mc10,2-16
Por Olívia Coutinho
No Evangelho deste 27º Domingo do Tempo Comum, Jesus aborda questões profundas sobre o casamento, o divórcio e a pureza de coração. A primeira parte do evangelho, nos coloca diante de uma questão delicada, especialmente no mundo atual, onde muitas pessoas enfrentam dificuldades na vida conjugal.
No texto, Jesus é questionado por alguns fariseus sobre o divórcio. Eles tentam colocá-lo à prova, mas Jesus responde com sabedoria, lembrando-os que o plano original de Deus para o matrimônio era a união indissolúvel entre homem e mulher. Ele menciona que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza do coração humano, mas enfatiza que “o que Deus uniu, o homem não separe”.
Jesus deixa claro, que o matrimônio deve ser um espaço de amor e compromisso, onde ambos os cônjuges buscam crescer juntos. No entanto, Jesus também reconhece a realidade do ser do humano, ou seja, as limitações, as fraquezas que muitas vezes levam os relacionamentos a se romperem.
É essencial compreender que, apesar do ideal de unidade no matrimônio, a Igreja e o próprio Jesus, não ignoram as dificuldades que muitos casais enfrentam devido a separação. Jesus não abandona os que sofrem as consequencias deste rompimentos.
Na segunda parte do evangelho, Jesus acolhe as crianças, mesmo quando os discípulos tentam afastá-las. Jesus afirma, que o Reino de Deus, pertence aos que são como elas: simples, puros e confiantes. A pureza e a humildade das crianças são exemplos para os que desejam entrar no Reino dos céus. Jesus nos convida a termos um coração puro, livre do orgulho, da vaidade, como o coração de uma criança, o que pode melhorar, até mesmo, o relacionamento conjugal…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “QUEM NÃO É CONTRA NÓS É A NOSSO FAVOR.”
Por Olívia Coutinho
Hoje, último Domingo do mês de Setembro, a Igreja comemora o dia Nacional da Bíblia!
Numa comunidade cristã, que alimenta a sua intimidade com a Bíblia, sempre haverá inovações, avanços significativos, tanto na catequese, quanto na liturgia como também, no cotidiano das pessoas que através de um conhecimento mais profundo da palavra de Deus, vão conhecendo melhor Jesus…
O evangelho deste Domingo, começa nos alertando sobre o perigo de nos fecharmos nas nossas verdades e não vivermos a verdade que é Jesus! Há um risco muito grande de vivermos uma religião que prega o amor, mas não dá testemunho deste amor, uma religião centrada no nosso eu, que nos faz sentir no direito de escolher quem é digno de ser instrumento de Deus na sua obra…
Jesus passa para os discípulos, e também para nós, importantes lições, sobre o amor inclusivo e sobre a radicalidade necessária para segui-lo. João, um dos seus discípulos, relata para Jesus, o que acabara de presenciar: uma pessoa expulsando demônios em seu nome e que ele, havia tentado impedi-la, porque essa pessoa, não fazia parte do grupo deles. Jesus o repreende, dizendo: “Quem não é contra nós, está a nosso favor.” Essa lição, passada por Jesus, nos mostra, que a obra de Deus não está limitada a um grupo específico de pessoas ou instituições, mas se manifesta onde há fé, e a prática de seu amor.
Jesus enfatiza a gravidade de escandalizar ou afastar alguém do caminho do bem, chegando a utilizar imagens fortes como: de cortar mãos, pés, ou arrancar os olhos, se eles forem motivo de queda. É bom ressaltarmos: Jesus não está promovendo a mutilação literal, mas Ele sublinha a seriedade de eliminar de nossas vidas, tudo o que nos leva a pecar. Nunca devemos esquecer: é no pensamento, que o mal começa a ser processado…
O texto nos convida a refletir sobre a nossa abertura para reconhecer o bem, mesmo quando ele surge fora dos nossos círculos habituais. Muitas vezes, caímos na tentação de limitar a ação de Deus, julgando quem é ou não digno de ser seu instrumento. Jesus nos lembra que o amor de Deus não conhece fronteiras e que devemos celebrar as manifestações de seu poder e bondade, independentemente de onde ou por quem se realiza.
É importante, estarmos sempre nos avaliando interiormente, e a partir daí, eliminar de nossa vida, as atitudes, pensamentos e comportamentos que nos distanciam de Deus. Essa radicalidade é necessária para que possamos ser continuadores da presença de Jesus no meio em que vivemos…
Meu irmão e minha irmã, perguntemo-nos: estamos sendo pedra de tropeço, ou ponte para levar o nosso irmão à Deus?
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.
MENSAGEM DOMINICAL > “O QUE DISCUTÍEIS PELO O CAMINHO?”
Por Olívia Coutinho
Em meio a tantas inverdades, a tanta inversão de valores, Jesus vem nos propor algo novo: uma vida pautada nos valores do evangelho…
A palavra de Deus, que chega até a nós no evangelho de hoje, vem nos alertar sobre o risco que corremos, quando desconectamos de Jesus. Desconectados de Jesus, ficamos vulneráveis às ciladas preparadas pelos os inimigos do projeto de Deus.
O texto começa dizendo, que Jesus e seus discípulos, atravessavam a Galileia. Era a oportunidade que Jesus tinha, para ensinar os discípulos. A sós, longe das multidões, os discípulos conseguiam absorver melhor os seus ensinamentos. Conhecedor das fraquezas humanas, Jesus alertava os discípulos quanto ao perigo deles se deixarem levar pela vaidade, pela autossuficiência e assim, pôr a perder o projeto de Deus, que deveria ser desenvolvido no mundo através da humildade e do serviço…Os discípulos tinham muitas dificuldades em entender o messianismo de Jesus e mais dificuldades tiveram ainda, quando Ele lhes revelou o desfecho de sua trajetória terrena que culminaria com a sua morte…
Mesmo convivendo com Jesus, participando diretamente do seu cotidiano, os discípulos, até então, não haviam entrado na dinâmica do Reino, eles continuavam presos à mentalidade interesseira do mundo. Enquanto Jesus falava-lhes de sua morte, eles estavam em outra sintonia, estavam preocupados em se autopromoverem, querendo saber quem era o maior entre eles, certamente, quem ocuparia o lugar de Jesus, após a sua volta para o Pai.
“Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último, aquele que serve a todos”
Para mostrar o modelo de grandeza que agrada a Deus, Jesus toma consigo uma criança e a coloca no meio deles dizendo: “Quem acolher em meu nome uma destas crianças, estará acolhendo a mim mesmo”. Com este gesto, Jesus ressalta a importância da pureza do coração, de despirmos das nossas vaidades para nos tornarmos como uma criança! A criança que Jesus colocou no meio dos discípulos, representa todos os que têm o coração puro, um coração que não guarda rancores, um coração isento da vaidade, da maldade. A criança é símbolo da pureza e da simplicidade…
A chave que abre a porta do céu para nós, são os pequenos, os puros de coração, o bem que fazemos a estes, é a Jesus que fazemos e o mal que fazemos a eles, é a Jesus que fazemos.
Não esqueçamos: os últimos aos olhos do mundo, são os primeiros aos olhos de Deus, estando do lado destes, estamos do lado de Jesus!
As palavras de Jesus, no evangelho de hoje, devem chegar até a nós, como um alerta, principalmente para quem exerce cargos de lideranças na Igreja. Precisamos eliminar tudo o que nos impede de sermos presença do amor de Jesus na vida do outro.
Acolher os pequenos, os vulneráveis, significa abraçar o próprio Jesus! É no serviço prestado com humildade, na atenção aos mais necessitados, que revelamos nossa verdadeira grandeza.
Para Jesus, ninguém se destaca pela sua posição social, pelo o cargo que exerce e sim, pelo o seu amor a Deus, transformado em serviço…
DESEJO A TODOS, UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “TU ÉS O MESSIAS.”
Por Olívia Coutinho
No evangelho que nos é apresentado neste Domingo, encontramos uma das passagens mais impactantes da vida de Jesus, quando Ele começa a revelar de forma mais clara o propósito de sua missão.
Jesus está a caminho dos povoados de Cesareia de Filipe, quando faz uma pergunta crucial aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou?”A resposta desta pergunta aparentemente simples, deixou Jesus insatisfeito, pois Ele pode constatar, que até então, o povo, apesar de gostar de ouvi-lo, não tinham clareza da sua identidade messiânica. Para alguns, Jesus era visto como João Batista, para outros Elias, ou um dos profetas. Contudo, quando Jesus pergunta diretamente aos discípulos: “E vós, quem dizeis que eu sou?”, Pedro, representando o grupo responde: “Tu és o Messias”. No entanto, logo após essa declaração, Jesus começa a revelar algo que desconcerta os discípulos: o Filho do homem deveria sofrer, ser rejeitado, morrer e ressuscitar ao terceiro dia. Esta revelação, é recebida com espanto por Pedro, que, ao repreender Jesus, revela sua incompreensão em relação ao plano de Deus. Jesus, aborrecido, percebe que nem mesmo Pedro que convivia diretamente com Ele, que participava diretamente do seu cotidiano, não tinha clareza do seu messianismo. Pedro, como tantos outros, esperava por um Messias triunfalista com poderes político, mas Jesus, vem redefinir o conceito de Messias entendido por ele. Ele não seria um libertador militar, mas o Servo Sofredor que venceria através do amor, do sacrifício e da cruz. A resposta de Jesus à Pedro: “Vai para trás de mim, Satanás! Porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens” é dura, mas necessária. Ela chama Pedro e também nós, a ajustarmos a nossa visão do Messias às perspectivas divinas…
Caminhando para o fim do evangelho, Jesus convida seus discípulos e a todos nós, a um seguimento radical: “Se alguém quiser me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” Aqui, Jesus propõe uma condição para o discipulado, que vai contra as expectativas de glória e poder. Seguir a Jesus, significa estar disposto a perder a própria vida por causa d’Ele e do Evangelho, pois é no aparente fracasso que se encontra a verdadeira vitória.
O texto nos convida a uma conversão profunda, a deixarmos para trás, as nossas ambições, nossos desejos egoístas, para abraçar a cruz de Jesus, e o caminho da doação. Devemos aprender a discernir a vontade de Deus, que nem sempre coincide com a lógica dos homens. Ao perdermos a vida, ditada pelo o mundo, ganhamos a vida verdadeira, que é a vida em Jesus…
Muitas vezes, professamos a nossa fé em Jesus, manifestamos o nosso desejo de segui-Lo, mas quando tomamos consciência de que neste seguimento, estará presente a cruz, tendemos a recuar, um sinal de que ainda não temos uma fé suficientemente madura para aceitarmos os desafios deste seguimento.
É pela fé que reconhecemos Jesus como o nosso Deus e Senhor, mas não basta reconhece-Lo como o nosso Deus e Senhor e nem ser somente um admirador de suas palavras, é preciso ir mais além, comprometer-se com Ele, testemunhá-Lo no nosso dia a dia…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “ELE TEM FEITO BEM TODAS AS COISAS.”
Por Olívia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão neste 23ºDomingo do Tempo Comum, começa dizendo, que Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galiléia, atravessando a região da Decápole. Decápole, era uma região de miseráveis, ou seja, de pessoas que foram colocadas na miséria pelos os exploradores. Jesus não passou ali, por acaso, passar por ali, significava que aquela região, já estava em seus planos, pois onde estavam os sofredores, estava Jesus…
Ao olhar para o céu e suspirar, Jesus mostra a sua conexão com o Pai, de onde vem toda a cura. Quando Ele diz “Efatá”, que quer dizer: “Abre-te”, o milagre acontece instantaneamente: um homem que era surdo e mudo é curado e começa a falar corretamente. Este episódio, nos revela o amor infinito de Jesus, um amor que não apenas cura fisicamente, mas também restaura a dignidade e a capacidade de comunicação do homem com os outros e com Deus.
O texto vem nos mostrar, através de uma cura, um Deus comprometido com a vida, um Deus libertador que coloca a vida humana como sua prioridade…
A narrativa confirma, que o amor de Deus, manifestado nas ações misericordiosas de Jesus, não tem fronteira, foi este amor sem limites, que levou Jesus a quebrar as muralhas do preconceito, reafirmando, dentro de um território pagão, que Ele havia vindo para todos.
Abrindo os ouvidos de um surdo e soltando a sua língua, Jesus devolve a dignidade e a liberdade à aquele homem que vivia às margens da sociedade, sem ouvir e sem falar… Por sua vez, este homem, ao ser curado, vibra de alegria diante as maravilhas que Deus realizou à seu favor. E mesmo tendo sido recomendado por Jesus, para não espalhar o acontecido, ele não conseguiu guardar só para si, tamanha alegria! Livre da surdez, que o impedia de viver socialmente, aquele homem, agradecido, retoma o caminho da vida, no seguimento a Jesus…
Vivemos numa cultura geradora de surdos e de mudos, pessoas impedidas de ouvir e de falar. Como seguidores de Jesus, devemos quebrar as correntes da exclusão, sendo a voz destes marginalizados a clamar por justiça.
Quem carrega dentro de si, um pouco do amor de Jesus, sente necessidade de partilhar a vida, de se fazer caminho de libertação para o outro.
Em sua missão, Jesus iniciou uma nova criação, hoje, Ele passa para nós, a responsabilidade de dar continuidade a esta sua missão libertadora, devolvendo a dignidade aos tantos irmãos mutilados por esta sociedade excludente que tenta a todo custo, abafar o grito dos excluídos.
Não podemos esquecer: no rosto dos excluídos, está estampada a imagem desfigurada de Jesus, o que deixamos de fazer em favor destes, é a Jesus que deixamos de fazer
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “A QUEM IREMOS SENHOR?”
Por Olívia Coutinho
O evangelho para a nossa reflexão neste Domingo, vem nos dizer, que só permanece com Jesus, quem chega a Ele, pelos os caminhos da fé… “Ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai”. A fé é um dom de Deus, quem acolhe este dom, recebe a concessão do Pai, para estar com o Filho. Por tanto, quem está com o Filho, está com o Pai! Muitos recuam, ou até mesmo, abandonam o seguimento a Jesus, quando tomam conhecimento de que neste seguimento, a cruz será inevitável. Foi o que muitos discípulos fizeram, abandonaram Jesus, quando tomaram conhecimento de que seria impossível segui-lo, sem assumir a sua cruz. Estes, queriam ficar com Jesus, mas com o Jesus da multiplicação dos pães, da facilidade, não quiseram aceitar um Jesus que passaria pela cruz, pois este Jesus, na visão deles, era um fracassado. Os mesmos que queriam proclamar Jesus como Rei, após o episódio da multiplicação dos pães, o abandonaram quando Ele disse: “Eis aqui o pão que desceu do céu, quem dele comer, viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo.”Jo6,51. Estas palavras de Jesus, que já preanunciava a sua morte, ressoaram para os muitos discípulos que o escutava, como sendo duras demais, não que eles não tivessem entendido o sentido de suas palavras, mas porque eles não estavam dispostos a enfrentar os desafios da cruz. Eles tinham consciência, de que unir suas vidas à vida de Jesus, implicaria numa doação total de vida, o que não estava nos planos daqueles discípulos, como pode não estar nos planos de muitos de nós.
Hoje, percebe-se uma grande inquietação do ser humano, até mesmo no campo da fé. Há um desejo muito grande de se conseguir tudo fácil, rápido, o que leva muitas pessoas a pensar, que uma simples mudança de religião, poderia resolver suas questões, o que é um grande equívoco, pois a religião é apenas um caminho de orientação na fé, os nossos problemas, cabe a nós mesmos resolvê-los, sempre à Luz da fé. Existe uma grande diferença entre ter fé e viver a fé: ter fé é crer naquilo que não vemos, viver a fé, é viver aquilo que cremos. A nossa opção por Jesus, tem que ser radical, devemos estar com Ele para o que der e vier, do contrário, faremos como aqueles discípulos, o abandonamos no meio do caminho, perdendo assim, a oportunidade do encontro com o Pai, pois só por Jesus, chegaremos ao Pai. Mais importante do que entender as exigências do seguimento a Jesus, é acatá-las sem questionamentos, pois Jesus, como sendo o Senhor de nossas vidas, sabe o que é bom para nós. Questionar os ensinamentos de Jesus, é impor condições para segui-Lo; esta, não deve ser a postura de quem quer seguir Jesus. Diante das palavras de Jesus, às vezes exigentes, devemos nos comportar como uma criança que mesmo sem entender as exigências de seus pais, lhe é obediente, acata suas ordens. No final do evangelho, Jesus pergunta aos doze discípulos, os únicos que permaneceram com Ele até aquele momento: “Vós também quereis ir embora? Pedro respondeu em nome do grupo: ” “A quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna!” E nós, a quem iremos? Permanecer com Jesus é optar pela vida, optemos pela vida, permanecendo em Jesus. DESEJO A TODOS UM ABENÇOADO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DOMINICAL > “BENDITA ÉS TU ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO TEU VENTRE!”
Por Olívia Coutinho
Celebramos neste Domingo, a Assunção de Nossa Senhora!
“O dogma da Assunção e da Imaculada Conceição de Maria, que celebramos no dia 08/12, estão intimamente ligados, pois ambos, proclamam a santidade de Maria.”
É bom conscientizarmos: Assunção e Ascensão, são palavras bem semelhantes, mas de significados distintos. A ascensão, se refere exclusivamente a Jesus, significa que Ele, por ser o próprio Deus, subiu ao céu pelo o seu próprio poder. Já, a Assunção é Maria, significa que ela foi “assunta” isto é: que ela foi assumida, levada por Deus ao céu, ela não subiu por si própria.
A Assunção de Nossa Senhora, alimenta em nós, a esperança de que um dia, nós também, se seguirmos o seu exemplo, isto é: se fazermos a vontade de Deus, como ela sempre fez, estaremos como Ela: na Glória do céu!
O evangelho desta solenidade, apresenta-nos Maria como modelo de vida cristã! Nossa vida, se pautada no exemplo desta grande mulher, com certeza, será uma vida frutuosa…
Assim, que soube de que ela estava grávida de Jesus, Maria ficou sabendo também, da gravidez de Isabel. A partir de então, ela não pensa mais em si, pensa em Isabel, que por ser uma mulher de idade avançada, certamente, necessitaria de maiores cuidados durante a gravidez. Apressada, ela se põe à caminho de sua casa, se prontificando em ajuda-la.. Com este gesto abnegado, Maria nos dá um grande exemplo de solidariedade, mostrando-nos que o amor é muito mais do que sentimento, muito mais do que palavras bonitas, o amor é gesto concreto, é decisão de ir ao encontro do outro, daquele que necessita do nosso auxílio. Subindo montanhas, carregando Jesus em seu ventre, Maria se fez a primeira missionária do Pai a levar Jesus ao outro…
No encontro de Maria e Isabel, acontece o encontro de duas mulheres, que pela a graça de Deus, se fizeram mães fora da normalidade: Maria, uma virgem sem ter unido a um homem e Isabel, uma anciã, mostrando-nos, que para Deus, nada é impossível.
“Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre. (Lc1, 41.” “Bem aventurada àquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor prometeu,” Ao ouvir estas palavras de Isabel, Maria, disse: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva…” Este, é o canto do MAGNIFICAT, neste canto, Maria expressa de modo transbordante, a sua gratidão pela a imensidão de maravilhas que Deus realizou em sua vida, realizações, que ela reconhecia não serem somente em seu favor, mas em favor de todos, uma vez que: pelo o Filho que ela carregava no seu ventre, a salvação chegaria à humanidade!
O canto do MAGNIFICAT é um canto de gratidão e de humildade, neste canto, Maria reconhece o poder Podemos também, assim como Maria, louvar a Deus dizendo: A minha alma engrandece o Senhor, porque Ele olhou para a humildade de seu servo ( a) “O Todo Poderoso fez grandes coisas em meu favor…”
O papel desempenhado por Maria na encarnação e na morte de Jesus, nos deixa um grande exemplo, exemplo, de mulher forte que não se deixa abater diante o sofrimento porque confia no poder e na misericórdia de Deus.
Que nossos corações, sejam iluminados pela a luz da bondade, a mesma luz que iluminou o coração de Maria, a grande defensora dos pobres e dos oprimidos.
“Deus cativou Maria e ela se deixou cativar por Ele!” O “sim” de Maria possibilitou a entrada do Filho de Deus, no meu e no seu coração…
Nossa Senhora rogai por nós…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!