Por Olívia Coutinho
Numa sociedade que não se abre à ação do Espírito Santo, a vida é fragmentada, não existe unidade, não há relação humana, o que há mesmo, é um amontoado de pessoas, sem ideais, cada uma vivendo pra si, se contentando com os prazeres momentâneos proporcionados pelo o mundo.
No evangelho deste Domingo, Jesus se encontra em casa, cercado por uma multidão. A sua popularidade crescera tanto, que Ele e seus discípulos, já não podiam sequer comer.
Por outro lado, os mestres da lei, que haviam vindo de Jerusalém para investigar Jesus, o acusa de estar possuído por Belzebu e de expulsar demônios pelo o poder do príncipe dos demônios. Confundindo até mesmo, os seus familiares, que tentaram tirá-lo do meio da multidão, pensando que Ele estivesse mesmo, fora de si. Em resposta, Jesus utiliza uma parábola para mostrar o absurdo dessas acusações. Ele argumenta, que, um reino dividido contra si mesmo não pode subsistir, e que, se ele expulsa demônios, isso só pode ser obra do Espírito Santo de Deus. Esta lógica revela a coerência e unidade do reino de Deus, contrastando com a desordem e divisão que caracterizam o reino do mal.
O texto nos convida a refletir sobre várias questões importantes. Primeiramente, esta narrativa, nos desafia a reconhecer a presença de Deus nas ações de Jesus, mesmo quando essas ações são incompreendidas ou rejeitadas pela sociedade. Em segundo lugar, ela nos chama a rever nossa própria compreensão de família e comunidade, destacando que a verdadeira filiação Divina, é marcada pela obediência à sua vontade.
Jesus fala sobre o pecado imperdoável, que é a blasfêmia contra o Espírito Santo, entendido como rejeição deliberada e persistente da verdade e do poder de Deus, uma recusa em reconhecer a obra do Espírito Santo. Este alerta, nos chama à seriedade em nossa resposta ao trabalho de Deus em nossas vidas. Devemos estar sempre abertos e receptivos à ação do Espírito Santo, evitando o perigo do endurecimento de nossos corações, o que aconteceu com os mestres da lei.
No final do evangelho, Jesus redefine o conceito de família. Quando sua mãe e seus irmãos chegam e o chamam, ele declara que sua verdadeira família é aquela que faz a vontade de Deus. Essa declaração, não significa despreso pela a sua família biológica e sim uma redefinição dos laços de parentesco, colocando a obediência a Deus acima dos vínculos sanguíneos…
Jesus venceu todos os obstáculos para dar continuidade ao seu ministério, para fazer a vontade do Pai, nós também, se ligados a Ele, haveremos de vencer todas as barreiras, para darmos continuidade a sua missão, que hoje é nossa…
DESEJO A TODOS, UM ABENÇOADO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho