Um dos mais ricos e visionários empresários da atualidade (claro, ter nascido numa família já bilionária ajuda – e muito!), Elon Musk tem se tornado cada vez mais uma figura polêmica. Sua aquisição do Twitter (agora chamado de X) em 2022 fez com que ele caísse bastante em popularidade, já que milhões de usuários viram da primeira fila cada movimento que ele deu, desde a demissão de milhares de funcionários até a proteção de contas que espalham desinformação e discurso de ódio.
Agora Musk está em apuros com ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil por sua recusa em proibir contas de extrema direita no X. O juiz Alexandre de Moraes está investigando Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Brasil, e sua tentativa de se manter no mais alto cargo do país mesmo depois de perder a eleição de 2022. O magistrado emitiu ordem judicial para que a rede social bloqueasse diversos usuários como parte da investigação, além de obrigar a reter os nomes das contas bloqueadas. O X arriscava uma multa de 20 mil dólares por cada dia em que se recusasse a cumprir a decisão.
Musk inicialmente acatou a ordem, mas agora declara que irá liberar as contas. O magnata da tecnologia também afirmou que Moraes “deveria pedir demissão ou sofrer impeachment”. Em resposta, o juiz lançou uma investigação sobre a obstrução da justiça por parte de Musk em 7 de abril de 2024. Musk chamou isso de “censura agressiva” e disse: “este traiu de forma descarada e repetida a Constituição e o povo do Brasil”.
No Brasil, as investigações de Moraes são apoiadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não podemos viver numa sociedade em que bilionários domiciliados no exterior têm o controle das redes sociais e se colocam em posição de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando as nossas autoridades”, afirmou o advogado-geral da União Jorge Messias. “A paz social não é negociável”
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