VIOLÊNCIA – Dado Dolabella é monitorado por tornozeleira

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Desde 19 de outubro deste ano, o ator Dado Dolabella está em prisão domiciliar, monitorado pela Justiça do Rio de Janeiro por uma tornozeleira eletrônica. O aparelho foi colocado assim que o artista passou a cumprir a pena de 2 meses e 15 dias de reclusão por ter xingado a ex-mulher Viviane Sarahyba e ainda por ter danificado o carro dela durante discussão em dezembro de 2010. As informações são do jornal Extra.

As condições foram estabelecidas pela juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio, em julho deste ano. De segunda a sexta-feira, das 22h às 6h, Dado é obrigado a permanecer na casa onde mora, na Zona Sul. A única chance de sair da residência é para trabalhar. Aos fins de semana e feriado, também não pode sair, caso não seja dia de trabalho.

Na mesma data em que a magistrada determinou a prisão domiciliar, ordenou ao réu que se apresentasse no cartório da VEP para ser encaminhado ao local de instalação da tornozeleira. Dado demorou mais de três meses para comparecer à Vara de Execução Penal.

Segundo o Extra, a advogada de Dado, Giselle Senges, não esclareceu por que o seu cliente havia demorado a colocar o equipamento e nem se há previsão para ele tirar a tornozeleira, já que restam cerca de duas semanas de pena a cumprir. Em agosto, a Defensoria Pública, que fazia a defesa do ator, chegou a pedir a prescrição da pena, o que foi negado pela Justiça.

Dado foi condenado em junho de 2014, mas foi beneficiado com a suspensão condicional da pena mediante o cumprimento de alguns requisitos impostos pelo 3º Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Jacarepaguá.

A pena à qual foi sentenciado deve ser cumprida em regime aberto, em Casa de Albergado. Como o Rio possui apenas uma unidade desse tipo de estabelecimento penal, os presos desse regime cumprem Prisão Albergue Domiciliar (PAD), monitorados por tornozeleira eletrônica.

Dado Dolabella chegou a ser condenado, em 2008, por ter agredido a também ex-mulher Luana Piovani em uma boate na Zona Sul do Rio. No episódio envolvendo a atriz, ele recebeu pena de 2 anos e 9 meses de prisão em regime aberto. Em 2013, a condenação foi anulada sob o argumento de que no caso de Dado e Luana a Lei Maria da Penha não se aplicava.

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