Celso Sodré de Souza Cardoso é o nome do rapaz que aparece com uma máscara contra efeitos de gás lacrimogênio, durante os atos de vandalismo levados a curso na noite desta segunda-feira (12) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Na Web, ele é apontado como a ‘peça chave’ para se desvendar quem foram os mandantes ou incitadores do quebra-quebra. Ele aparece em um vídeo momentos antes da confusão, junto a várias outras pessoas, já nas quadras de acesso à Esplanada, e confirma o nome em uma espécie de lista, ao ser questionado por alguém. Um segundo vídeo mostra ele em ação, empurrando objetos para tentar bloquear a avenida e impedir a passagem de veículos. O rapaz, cujos perfis nas redes sociais estão bloqueados para acessos aos conteúdos, seria um dentista de Mato Grosso do Sul. Mas há ainda uma outra gravação mostrando um homem que, supostamente, também seria Celso Sodré. Desta vez, em um ônibus com várias passageiros com camisas da seleção brasileira e caracterizadas como indígenas, incluindo ele, com pinturas no rosto e cocar na cabeça. Na cena, a interlocutora narra que estão saindo de Rondônia, mas que não teriam ainda a certeza, veja só, do destino da viagem, anunciada como ‘rolê aleatório’, na gíria. O fato é que o terrorismo colocado em prática em Brasília, em nada se assemelha ao perfil dos manifestantes patriotas que ocupam as portas dos quartéis há mais de 40 dias e, mais recentemente, também os jardins do Palácio do Alvorada. São muitos os questionamentos que precisam ser esclarecidos e este rapaz tem que ser encontrado e devidamente investigado e inquirido. Seriam infiltrados de esquerda para tumultuar as manifestações? A lei e a justiça vale para todos e tem que ser cumprida… até mesmo a Constituição, tão vilipendiada por certos togados.
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jco