Governo gasta R$17,1 bilhões para cobrir despesas em estatais deficitárias. Foto: Reprodução
Relatório do governo revela também que esses cabides de privilégios dobraram o auxílio-refeição
Uma das regalias mais indignas pagas pelas estatais federais a diretores e funcionários é um penduricalho chamado “vale peru”.
O Relatório de Benefícios das Empresas Estatais Federais, elaborado pela Secretaria de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, mostra também que quase todos esses cabides de privilégios dobraram espertamente o valor do auxílio-refeição, inventando uma tal “cesta alimentação” paga treze vezes por ano, incluindo a parcela do vale peru. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Quem precisa de auxílio emergencial também banca R$831 do auxílio- refeição e R$654 da cesta-alimentação do pessoal do Banco do Brasil.
Os sem-oxigênio pagam a “assistência à saúde” de R$2,2 bilhões por ano do pessoal da Petrobras. No Banco do Brasil, são R$2,3 bilhões.
Estatais quebradas são as campeãs em penduricalhos. A Infraero, por exemplo, usa nosso dinheiro até para pagar “auxílio combustível”.
O BNDES é uma gracinha com dinheiro público: paga R$1.521 por mês em “auxílio-refeição” e mais R$654 na espertíssima “cesta alimentação”.