A torta de climão tomou conta do programa ‘Bem Amigos’, do SporTV, nesta Terça-feira (5). É que o comentarista Caio Ribeiro esteve na atração e acabou ganhando de Galvão Bueno a oportunidade de se justificar sobre sua fala polêmica no último dia 30, durante participação no ‘Seleção SporTV’. Na ocasião, Caio havia dito que Raí, atual dirigente do São Paulo, deveria falar menos sobre política e mais sobre futebol.
Casagrande então aproveitou o momento para dar sua opinião e repreender a postura do comentarista, alegando que o que ele fez foi censurar o Raí. “Eu fui contra. Nao fui agressivo e fui bem educado. Eu discordei quando ele falou que o Raí só tem que falar de futebol, não tem que falar de política. Isso é antidemocrático. Nenhuma pessoa tem o direito de censurar o que a outra está falando. Isso foge da democracia que existe ainda nesse país. Ele pode falar de qualquer assunto. As pessoas concordam ou discordam. Então você tem que ser mais claro, porque não é a primeira vez que você dá uma declaração e depois precisa se explicar melhor”, disse Casagrande.
Em sua defesa, Caio havia dito que sua fala não teve um viés político. “O que me incomodou é que minha opinião não teve nenhum viés político. Eu não estou analisando se o Raí é de direita ou de esquerda, se é a favor ou contra o governo, nada disso. Ele tem todo o direito de emitir a opinião dele. O que me incomodou foi que me colocaram no meio de uma guerra política como se estivesse defendendo o governo, e em nenhum momento eu emiti opinião política”, afirmou Caio, que em seu discurso da discórdia no ‘Seleção SporTV, afirmou que Raí hoje tem muita relevância e por conta disso as opiniões dele que envolvem política podem respingar no time.
“Eu não gostei do discurso do Raí. Ele falou muito pouco de esporte e muito sobre política. Por mais que ele diga que é a opinião pessoal dele, hoje ele é o homem forte do São Paulo. E as declarações e opiniões que ele dá respingam na instituição. Então, ele tem que falar de esporte. Quando ele fala de renúncia, hospitais públicos, tudo isso, me parece que ele tem uma conotação política em relação a preferências”, declarou.
O Dia