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Secretaria Municipal de Saúde diagnosticou quatro casos de Hanseníase  em Itabuna

por Ornan Serapião
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Quatro novos casos de Hanseníase foram diagnosticados pelos profissionais da Rede Municipal de de Saúde, em Itabuna, durante a Campanha Março Roxo que se encerra nesta sexta-feira, dia 8. Mesmo assim, as equipes mantêm o trabalho de sensibilização nas Unidades Básicas e de Saúde, onde os pacientes são orientados  a identificar  os  sinais e sintomas  da doença. A enfermeira Moema Farias de Oliveira, responsável pelo Programa da Hanseníase em Itabuna,  reforça que a doença é causada por  bactéria e entre os sinais estão: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, além de placas,  que podem  surgir em qualquer parte do corpo.  Ela disse ainda que pacientes diagnosticados com a Hanseníase que procuraram os serviços de Saúde, por conta do surgimento de manchas, já estão em tratamento com antibióticos. “Essas pessoas são moradoras  dos bairros Pedro Jerônimo, São Roque, Jardim Primavera e São Caetano”, informou.  

“Das quatro pessoas com diagnóstico positivo, três já estão em fase multibacilar, ou seja, já transmitem a Hanseníase para  outras pessoas”, explicou Moema Farias de Oliveira.  No entanto, a  doença tem cura e pode ser diagnosticada por qualquer profissional de saúde, através de um teste de sensibilidade, já que o tato é  um dos sentidos afetados. 
Para identificar mais  pacientes com a doença haverá em maio uma busca ativa em bairros pré-selecionados, quando as equipes vão fazer sensibilização para levar sintomas dermatológicos da Hanseníase. A atividade ainda não tem data definida, mas será realizada em diversos bairros, entre os  quais São Caetano, Califórnia, Sarinha Alcântara e Pedro Jerônimo.
Segundo a enfermeira, um dos entraves para o diagnóstico precoce ainda é a demora das pessoas pela ajuda médica. “ É preciso deixar claro que uma mancha no corpo sempre é sinal que algo está errado. Infelizmente,  as pessoas só chegam em fase avançada nos postos de saúde, já com a Hanseníase em forma multibabacilar”, lamenta Moema Farias de Oliveira.

ASCOM/PMI

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