Uma paciente de 65 anos, do Hospital Cárdio Pulmonar, foi a primeira na Bahia a receber tratamento de radioembolização hepática. A técnica, segundo o radiologista intervencionista Fabrício Mascarenhas, tem origens na Austrália e no Canadá, mas chegou ao Brasil via fornecedor dos Estados Unidos.
O diferencial, afirmou o médico, é que a radiação é aplicada nas celulas do tumor, e não no entorno. Objetiva permitir o uso de uma elevada dose seletiva apenas no local desejado “É um tratamento menos invasivo e com boa resposta”, afirmou o médico.
No Brasil, esta técnica já foi aplicada em cerca de 100 pacientes. Para ser adotada, precisa de autorização da Anvisa e dos órgãos reguladores do uso de radiação. É indicada para tratar o câncer no fígado, de vias biliares e tumores de outros órgãos com metástase hepática.
Segundo Fabrício Mascarenhas, também pode ser uma alternativa para pacientes que não apresentaram boa evolução em quimioterapia ou técnicas combinadas. A paciente que recebeu a radioembolização na Bahia enfrenta câncer de cólon com metástase há 6 anos. O procedimento foi feito em duas etapas, de 2 horas cada.
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