Presidente da Câmara dos Deputados disse que fala do líder do PSL sobre o AI-5 é repugnante e deve ser repelida pelas instituições brasileiras
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), líder do PSL na Casa, poderá ser punido por ter cogitado a reedição do Ato Institucional nº 5 em caso de “radicalização” por parte da esquerda. Maia disse que a afirmação do filho caçula do presidente Jair Bolsonaro é repugnante e deve ser repelida pelas instituições brasileiras. Ele declarou, ainda, que “o Brasil jamais regressará aos anos de chumbo”.
“Manifestações como a do senhor Eduardo Bolsonaro são repugnantes, do ponto de vista democrático, e têm de ser repelidas como toda a indignação possível pelas instituições brasileiras”, disse Maia, em comunicado distribuído pelas redes sociais. “A apologia reiterada a instrumentos da ditadura é passível de punição pelas ferramentas que detêm as instituições democráticas brasileiras. Ninguém está imune a isso. O Brasil jamais regressará aos anos de chumbo.”
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