A greve foi declarada aconteceu após a categoria docente considerar “insuficiente a nova proposta apresentada na reunião da última quinta-feira (19)”. Na ocasião, a terceira proposta foi colocada à mesa e encaminhada para análise da assembleia. Nela, o governo propôs reajuste salarial acumulado em 13,83% em dois anos, sendo 6,79% em 2025 (4,7% em jan / 2% em jul) e 6,59% em 2026 (4,5 em jan / 2% em jul).
De acordo com os sindicalistas, a nova proposta representa uma recomposição salarial (aumento acima da inflação) de 4,94%, juntando os valores dos anos de 2025 e 2026, utilizando-se as previsões inflacionárias do Boletim Focus. Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no entanto, a defasagem salarial devido à falta de recomposição inflacionária, desde 2015, chega a 35%.
De acordo com o que dispõe o Supremo Tribunal Federal, sobre legalidade do movimento grevista, após a aprovação é necessária a comunicação prévia à administração pública em, no mínimo, 72 horas de antecedência ao início da greve. Segundo sindicato, a greve deve cumprir os requisitos legais e manterá mais de 30% dos serviços essenciais na universidade.
(Com Correio 24h)