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Presidente do Flamengo afirma que advogados criam barreiras para acerto com famílias de vítimas de tragédia

por Ornan Serapião
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Um ano e um dia após a tragédia que vitimou dez jovens jogadores da base do Flamengo, o presidente do clube carioca, Rodolfo Landim, falou sobre a polêmica envolvendo a falta de um acerto na indenização das famílias. Segundo o dirigente, os advogados estão criando barreiras entre o clube carioca e os familiares.

“Os advogados das vítimas colocam barreiras para que o Flamengo não se aproxime das vítimas. Eles endurecem a aproximação, dizendo que o clube é duro. E não deixa de ser uma estratégia de negociação. É óbvio que eles querem passar a visão de que o clube é duro, insensível. Uma das famílias que acertou com a gente saiu a público por iniciativa própria para dizer que o Flamengo a procurou, tratou muito bem. Mas essas coisas não são divulgadas. O assunto é muito delicado. Mas existirá sempre um grupo de pessoas interessadas em mostrar que o Flamengo é duro. As soluções são distintas. A gente estrutura de acordo com a necessidade de cada família. E, às vezes, fica difícil quando tem um advogado no meio. O Flamengo quer e está disposto a resolver isso. Mas o Flamengo não pode aceitar qualquer pedido absurdo que seja pedido ao Flamengo, este é o ponto”, declarou Landim em entrevista ao No Mundo da Bola, da TV Brasil, no último domingo.

Landim saiu em defesa da sua gestão e afirmou que existe muita vontade do Flamengo de se aproximar daqueles que sofreram com a dor naquele 8 de fevereiro de 2019.

“As críticas são as mais diversas. Existe um inquérito feito pela Polícia Civil e encaminhado ao Ministério Público por três vezes. É um trabalho meticuloso feito pelas autoridades e o Flamengo sempre responde. A apuração da responsabilidade é feita pelas autoridades. É um assunto no qual a diretoria sempre põe atenção. Ontem tivemos uma festa no Maracanã organizada pelo Flamengo. Tivemos balões, camisetas, homenagens dos jogadores. Nós vamos pegar essas camisas e pedir para os jogadores autografarem e enviarem às famílias. Eu não vejo as pessoas olharem o copo meio cheio. Vejo sempre olharem o copo meio vazio, achando sempre que tem algo a mais para ser feito. E não deixa de ser verdade, porque em situações como esta, sempre vai ter algo a mais a ter feito”, disse.

O Dia

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