O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, foi condenado a 10 anos e 2 meses de prisão por crime contra o Sistema Financeiro Nacional. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o presidente do Solidariedade cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
De acordo com informações do G1, Paulinho da Força foi acusado de envolvimento em desvio de recursos dos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A defesa nega que ele tenha cometido crime, e deve recorrer da decisão ao plenário da Corte.
Paulinho da Força foi denunciado em 2012 pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por ter atuado em benefício de empresas no banco. A PGR afirmou ainda que o presidente do Solidariedade indicou nomes de sua confiança para o Conselho de Administração do BNDES, em vaga destinada à Força Sindical.
Ainda conforme a PGR, o grupo apresentava notas que seriam falsas para justificar gastos e desviar recursos, depois que o BNDES autorizava os financiamentos.