“No reinicio dos trabalhos dessa CPI, já vemos um grande absurdo. Uma escalada de requerimentos para quebras de sigilos, feitos indiscriminadamente, sem os fundamentos legais próprios, em total de desobediência a Constituição Federal. Aqui, nesta Comissão, primeiro se quebra o sigilo e depois se ouve. Estamos invertendo a lógica da investigação. Por isso reiterei o apelo à presidência da CPI para que primeiro ouçamos os depoimentos e havendo necessidade se determine a quebra de sigilo”.
Com essa afirmação, o deputado Marcos Rogério lamentou o que chamou de um dos episódios mais tristes da história do Brasil, após ataque à liberdade de imprensa e de expressão por parte dos senadores Renan Calheiros e Humberto Costa, no pedido de quebra de sigilo de diversos veículos de comunicação, como o próprio Jornal da Cidade Online.
Mesmo após ser informado sobre a retirada de pauta, com a desculpa de Calheiros, de “ter se equivocado”, Marcos Rogério duvidou da “boa fé” do colega de parlamento e disse que isso não o exime de um atentado contra a própria Constituição.
