Hoje, o paulista Gilberto Kassab controla sozinho o quarto maior partido do país. Ele terá R$ 350 milhões para manter essa posição. Conhecendo Kassab como eu conheço, ele deve sair das urnas com o 3º maior partido do Brasil, atrás apenas de PL e PT – deixando para trás o decadente MDB e o bilionário, mas desorganizado União Brasil.
A filiação do prefeito de Curitiba, Rafael Greca, ao PSD em evento suprapartidário neste sábado, 25, mostra que o partido busca a hegemonia a curto prazo na política brasileira.
“É um evento que consolida um grande projeto para o Paraná. O PSD está construindo uma história e a gestão do governador Ratinho Junior é o início de uma jornada que poderá levá-lo à presidência da República”, disse o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab.
Kassab disse ainda, em seu discurso, que o vice-prefeito Eduardo Pimentel, Greca e Ratinho Junior vão contar com apoio da direção nacional do partido para “governar Curitiba, o Paraná e o Brasil”.
Além de Kassab, a filiação de Greca foi acompanhada pelo senador Nelsinho Trad (MS), líder do PSD no Senado; dos prefeitos Topázio Silveira Neto (Florianópolis), Guti Costa (Guarulhos) e Fuad Nonam (Belo Horizonte); do deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados; e dos deputados Luciano Ducci (PSB), Paulo Martins (PL).
Movimentação de Kassab não se limita ao Paraná, nesta mesma semana ele oficializou apoio à Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Uma forte demonstração da tendência de vitória do ex-ministro ao governo de São Paulo.
E sabe qual a primeira coisa que Kassab fará após as eleições, caso Tarcísio vença? Ao invés de mendigar cargos ou secretarias, ele convidará Tarcísio para se filiar no seu PSD.
Eduardo Negrão, Consultor político e autor de “Terrorismo Global” e “México pecado ao sul do Rio Grande” ambos pela Scortecci Editora.
JCO