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POLICIAL: CRUELDADE- ‘Espero que a justiça seja feita’, diz pai de menina morta após agressões

por Ornan Serapião
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A pequena Ketelen Vitória REPRODUÇÃO FACEBOOK

corpo de Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de seis anos, foi liberado no fim da tarde deste sábado (24), do Instituto Médico Legal, de Resende. O pai, Roger Fabrizius, de 32 anos, saiu de Japeri, onde mora, para reconhecer o corpo da filha, que foi morta após agressões da própria mãe e da madrasta em Porto Real. De acordo com Roger, ele não via a filha desde 2019, quando a ex-mulher, Gilmara Oliveira de Farias, impedia o encontro dos dois. “Nos últimos meses não conseguia mais entrar em contato com a mãe da minha filha. Ela não mexia nas redes sociais e nem atendia o telefone.

Nem a família dela de Duque de Caxias sabia onde ela estava”, afirma. Roger pensou que Gilmara tinha se mudado de Duque de Caxias para resolver um problema com a aposentadoria, já que, segundo ele, ela tinha uma deficiência na perna e nos olhos, e por isso, não podia trabalhar. O pai soube do que tinha acontecido com a filha na terça-feira (20), quando foi até o hospital particular em Resende, onde a menina estava internada em estado grave. Mesmo separado desde 2016 de Gilmara, Roger destaca que ela sempre foi uma mãe muito carinhosa com a filha. “Ela era daqueles tipos de mães superprotetoras. Nunca imaginei que pudesse acontecer esse tipo de coisa”, relata. Apesar da boa relação com Gilmara, Roger afirma que sente raiva por tudo o que aconteceu. “Só espero que a justiça seja feita e que Deus conforte os nossos corações”, desabafa. Roger está casado há dois anos com Ana Maria da Silva. Juntos, eles têm uma filha de 10 meses, Dulce. Além disso, administram uma mercearia no bairro Vila Central, em Japeri. A atual esposa reconhece que Gilmara era uma boa mãe para Ketelen. “Ela sempre era muito paciente com a menina. Ficamos surpresos com tudo o que aconteceu”, completa. Ana Maria conta que Ketelen Vitória era uma criança muito carinhosa. “Menina doce, alegre e muito educada. Falava com todo mundo, dava bom dia para as pessoas na rua. Não dava trabalho”, ressalta. Mesmo com o bom convívio, ela diz que nos últimos anos, Gilmara não aceitava que a criança ficasse na casa do pai. “Ela só deixava a menina na casa da avó paterna em Japeri. O Roger não podia levar ela de casa, porque ela tinha medo que ele não devolvesse a filha”. O velório será realizado neste domingo (25) a partir de 13h30 no Cemitério Municipal de Engenheiro Pedreira, em Japeri. O sepultamento será às 14h30. Em nota, a Prefeitura de Porto Real informou que vai custear as despesas médicas e o funeral. (ODIA)

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