POLÍCIA > Grupo armado invade presídio em Eunápolis e resgata 16 membros de facção criminosa

Na noite da última quinta-feira (12), um grupo de oito homens fortemente armados invadiu o Conjunto Penal de Eunápolis e resgatou Edinaldo Pereira Souza, conhecido como Dadá, líder da facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), e mais 15 detentos.  As informaçõe õ do Blog do Sena.  A ação ocorreu por volta das 23h40, com disparos de arma contra as muralhas e torres de vigilância, além de cortes em cercas metálicas que permitiram o acesso ao pavilhão B do presídio.   Dentro do pavilhão, os presos utilizaram uma corda artesanal, conhecida como “Tereza”, para escapar pela lateral do alambrado. Durante a fuga, os criminosos mataram um cão de guarda e abandonaram no local um fuzil calibre 5,56 de fabricação americana, sem numeração, além de dois carregadores com 57 munições intactas.   A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP) informou que os invasores abriram duas celas, possibilitando a fuga dos detentos. A empresa Reviver, responsável pela cogestão do presídio, acionou a polícia, mas a rápida execução do plano não permitiu a intervenção a tempo.      Entre os fugitivos, além de Edinaldo Souza, estão outros membros da facção: Sirlon Riserio Dias Silva (Saguim), William Ferreira Miranda, Idário Silva Dias (Darinho), Isaac Silva Ferreira, Thiago Almeida Ribeiro (Pirata), Romildo Pereira dos Santos (Rô), Altiere Amaral de Araújo (Leleu), Anailton Souza Santos (Nino), Fernandes Pereira Queiroz, Giliard da Silva Moura (Saruê), Rubens Lourenço dos Santos (Binho Zoião), Valtinei dos Santos Lima (Dinei), Anderson de Oliveira Lima (Magão), Geifson de Jesus Souza (Geu/Bode) e Mateus de Amaral Oliveira.      Equipes das polícias Civil e Militar realizam buscas na região, com apoio da CIPE-Mata Atlântica. Durante as diligências, peças de uniformes usados pelos detentos foram encontradas na vegetação próxima ao presídio. A SEAP acionou o Departamento de Polícia Técnica para realizar perícias no local, e um inquérito foi instaurado para investigar as circunstâncias do resgate.