Na manhã desta quinta-feira (7), policiais civis de Itabuna fizeram diligências na cidade de Porto Seguro, para realizar o recambiamento de João Vítor, 19 anos, por conta do cumprimento de mandado de prisão expedido pela 1 Vara Crime de Itabuna. O preso é acusado da morte do radialista Jota Silva, ocorrida em abril de 2022. Testemunhas foram ouvidas, relatando que a vítima não tinha parceiro fixo, não reconhecendo o autor. Contudo, uma testemunha chave, trouxe a baila que “um rapaz, moreno, mais ou menos 1,70m de altura, cabelo preto, com cote cuia, mas baixo; olhos pretos e um brinco em cada orelha, de 18 anos, que a mãe teria falecido há dois meses e que teria um tio em Buerarema. Ele não demonstrava nervosismo e agia normalmente, rindo, dizendo que estava pensando na vida, e teria dito “tanto fez ou tanto faz”, pois já tinha estragado a vida mesmo. As informações são da RBN. Após árduo trabalho do setor de inteligência e de diversas tentativas de positivação de autoria, identificou-se João Vítor como possível autor, sendo a autoria confirmada pela Polícia Técnica, a qual concluiu que as impressões digitais encontradas em vários objetos do local de crime, eram dele”. Diante do laudo pericial, representou-se pela prisão preventiva do investigado e há dois meses diversas diligências vinham sendo realizadas com o apoio da 23° Coorpin, até que, na última terça-feira (5), o investigado foi localizado na cidade de Porto seguro, onde foi conduzido por tráfico de drogas, sendo então o mandado cumprido e, na manhã de ontem (7), conduzido para Itabuna. Interrogado, João Vítor confessou a autoria do crime. Que na ocasião do homicídio, teria marcado com a vítima para pegá-lo em um posto de combustível em Buerarema, vindo para a casa de Jota Silva, onde passou parte da tarde e noite. Em seguida, entraram em luta corporal, quando então teria aplicado um mata leão na vítima, sufocando-a até a morte. Após isto, teria bagunçado a casa toda, tentado subtrair diversos pertences e o veículo, mas desistiu e fugiu por um riacho que fica ao lado da casa, andando até a BR-101, onde teria esperado um ônibus e retornado para Buerarema.
