Chega -se a reta final da campanha política para a sucessão do prefeito Augusto Castro. Restando duas semanas e poucos dias para o desfecho final, a cidade e seus eleitores ( nunca se viu uma campanha política em Itabuna tão fria como esta) e por ser esta comunidade muito sui generis no que diz respeito a resultado de eleição, mesmo com pesquisas não publicadas ou publicadas, o certo é que ninguém sabe o que se passa na cabeça do cidadão-eleitor contribuinte, como dizia o saudoso amigo/ irmão, jornalista Eduardo Anunciação.
Como o que não acontece no mundo, acontece em Itabuna, o eleitor itabunense é o mais diferenciado do calendário político de todo Estado da Bahia. Só para refrescar a memória dos leitores desta coluna vamos olhar pelo retrovisor das últimas campanhas políticas e verificar a posição dos candidatos naquela época e o resultado nas urnas.
Essa calma aparente do eleitor itabunense não significa que ele nao esteja acompanhando pelas redes sociais, através da mídia ou dos programas no horário eleitoral para fazer o juizo de valor na hora do voto.
Engana- se quem assim pensar. Itabuna muda o panorama de uma eleição na semana da votação, quando aí entra o voto útil do eleitor que se ufana em dizer que nao quer perder o seu voto.
Tenho ouvido avaliações de todo gênero e natureza a respeito dos candidatos a prefeito de Itabuna ao gosto do paladar do eleitor. São adjetivaçoes ao bel prazer da capacidade de assimilação e preferência pelo candidato a, b, c, d etc.
Para uns o candidato a é isso, já outros o candidato b é aquilo e assim com os demais candidatos, para não se falar sobre aqueles que mergulham no oceano das paixões políticas desenfreadas e assacam contra o não candidato da sua preferencia vomitando a essência da ignorância educacional e política e usando adjetivos que traduzem a pequenez do seu espírito e da sua formação moral.
Criticar o homem público na sua função é válido. Denegrir a sua imagem ou penetrar na vida privada de qualquer candidato e descer as raias da mediocridade é dar o atestado público de que não teve educação doméstica ou um lar bem estruturado.
Qualquer cidadão que chega a uma função pública sabe que está exposto a avaliação e crítica da midia e da opinião pública. Ele deve ter consciência para avaliar que, ao assumir a função, ele virou vidraça perante a opinião pública da sua comunidade. Se não quisesse virar vidraça nao assumisse o cargo.
Entao, voltemos a eleição. Compete agora a todos os candidatos uma avaliação minuciosa do comportamento de cada um, o histórico na mídia e na televisão e, acima de tudo, como está a campanha no corpo a corpo à cata do voto do cidadão.
Qualquer erro de percurso agora é a deus viola e lá se foi campanha. Estes últimos dias de maratona política serão importantes para o hoje e para o amanhã daqueles que ainda prece sem permanecer na vida política itabunense. Para outros vão construir o próprio mausoléu politicamente falando.
Finalizo este artigo lembrando a história Politica de José de Almeida Alcântara e Fernando Gomes Oliveira.
*Paulo Lima: Jornalista e membro da Academia Grapiuna de Artes e Letras -AGRAL-