SÃO PAULO, 16 NOV (ANSA) – A Itália registrou nesta terça-feira (16) mais 7.698 casos e 74 mortes na pandemia de Covid-19, de acordo com boletim do Ministério da Saúde.
Com isso, o total de contágios já diagnosticados no país subiu para 4.873.075, enquanto o de óbitos chegou a 132.893.
O número de mortes desta terça é o maior para um único dia na Itália desde 31 de agosto, quando houve 75 vítimas.
A média móvel de casos em sete dias aumentou pela 14ª vez seguida e atingiu 7.704, alta de 81% na comparação com duas semanas atrás, enquanto a de mortes se manteve estável em 57, cifra 56% maior do que há 14 dias.
A Itália também soma pouco mais de 4,6 milhões de curados e 123.396 casos ativos, maior valor desde 13 de setembro (125.904).
Até o momento, pouco mais de 84% do público-alvo (pessoas a partir de 12 anos) já está totalmente vacinado contra a Covid, porém mais de 7 milhões de indivíduos aptos a se imunizar não tomaram sequer a primeira dose, o que deixa espaço para os casos continuarem subindo.
A alta nos contágios e óbitos já faz as autoridades italianas discutirem a reintrodução de restrições, porém existe um crescente movimento para que eventuais medidas de contenção mirem apenas não vacinados, seguindo o modelo adotado na Áustria.
“Se houver novas restrições, elas não podem ser pagas por aqueles que se vacinaram, porque isso seria uma profunda injustiça. Quem se vacinou deu prova de confiança nas instituições, e acredito que essa confiança deva ser recompensada”, afirmou o governador do Piemonte, Alberto Cirio, de centro-direita.
“Minha ideia é que as restrições não valham para os vacinados.
Quem se protegeu, participou da campanha vacinal, limitou as internações e protegeu o sistema público de saúde não pode pagar um preço pelo qual não tem culpa nenhuma”, concordou o governador de Friuli Veneza Giulia, Massimiliano Fedriga, de extrema direita.
Atualmente, o governo da Itália já exige certificado de vacinação, cura ou testagem contra Covid em praticamente todas as atividades, incluindo locais de trabalho. (ANSA).