No dia 26 de julho de 2021, ainda presidente do PTB, Roberto Jefferson concedeu entrevista ao programa Direto ao Ponto do jornalista Augusto Nunes.
Na bancada, José Maria Trindade e Amanda Klein, comentaristas da Jovem Pan, Paula Leal, editora da revista Oeste, e Fábio Zanini, repórter especial da Folha de S.Paulo.
Roberto Jefferson foi enfático ao reprovar o nome de André Mendonça para ocupar a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal – STF. Parece que o ex-deputado, agora um perseguido político, tinha razão. O dia 20 de abril de 2022, com o voto dado por André Mendonça, por ocasião do julgamento do deputado federal Daniel Silveira, é testemunha irretocável disso.
Talvez corroborando com o pensamento do Roberto Jefferson, André Mendonça se portou mais como um advogado de carreira do que como um juiz de carreira. O que é bem diferente, ficamos entendidos.
Hoje, o ministro do STF, André Mendonça, veio a público, por meio das redes sociais, justificar seu voto. Como assim??? Parece surreal uma atitude dessa.
E foi através das redes sociais, que muitos se manifestaram quanto ao voto do ministro André Mendonça.
Sobre esta postagem do ministro, também quero manifestar minha indignação com a postura dele.
Primeiro, um ministro da mais alta corte deve esclarecer seu voto por sua própria consciência.
Segundo, você, realmente, não foi chamado para endossar comportamentos que incitam violência, mas, sim, para endossar a obediência à Constituição Federal, portanto, com seu voto, fez o contrário ao aceitar votar por um inquérito ilegal, desde a sua origem, afrontando a própria Constituição.
Terceiro, você, como “jurista” virou conselheiro para indicar que “há formas e formas de se fazerem as coisas”? Só faltou perguntar se o Daniel Silveira tinha colocado o casaquinho.
Quarto, você falar de joio e de trigo, num meio que você tem consciência ser um armazém de joio, é afrontar a inteligência das pessoas. Tanto que admite ser incompreendido. Deveria saber separar indignação da suscetibilidade.
E no Gettr, alguém escrevi, não sei quem fui: