Senhor Omar Aziz, assisti atentamente sua entrevista na CNN Brasil, onde o senhor buscou com seu linguajar dúbio e vulgar tapar o sol com a peneira, depois de tentar enxovalhar a imagem das Forças Armadas, uma instituição que desde o início da sua existência dedica-se exclusivamente a servir à Pátria e aos cidadãos brasileiros.
Justamente o senhor, membro de uma instituição que tem uma reprovação quase unânime da sociedade, se arvora de apedrejador esquecendo-se do seu teto de cristal.
Esqueceu-se também de que enquanto o senhor tomava whiskies e vinhos importados e selecionados com caviar, os heróis das três Forças (como disse o senhor mesmo nessa entrevista, tentando amenizar sua ofensa) dedicavam sua juventude e de suas famílias a arriscar suas vidas enfrentando todos os perigos que oferecem as peculiaridades da região amazônica, principalmente a malária e outras doenças tropicais, contra as quais tomavam todos os medicamentos preventivos que hoje Vossas Excelências demonizam para tentar atingir indiretamente o Presidente da República.
O senhor atacou SIM a honra de todos os militares vivos, da ativa e da reserva, ao completar seu raciocínio com a comparação de que os Presidentes Geisel e Figueiredo morreram pobres.
Os militares, considerando genericamente o nosso universo, não obrigatoriamente morrem pobres mas, seguramente, os que atingem melhores condições de vida o fazem com o fruto do seu suor e planejamento de vida, diferentemente da classe que o senhor representa.
Sabemos que temos ovelhas negras, mas em quantidades desproporcionalmente pequenas que não significam desgaste na credibilidade da instituição.
Como disse o Comandante da Força Aérea Brasileira em sua entrevista ao jornal O Globo, como resposta às suas infames declarações, “nós não somos lenientes com desvios”. Ele próprio exemplificou que foram expulsos sete oficiais por envolvimento em atividades ilícitas.
Essa conduta institucional é alicerçada em uma doutrina inarredável dos princípios calcados no juramento inicial do militar ao ingressar na Força e num Código de Honra que se define pelo lema da CORAGEM, LEALDADE, HONRA, DEVER E PÁTRIA.
Infelizmente, a prática dessas cinco palavras, que em diversos países representam um exercício natural de cidadania, são aqui diariamente vilipendiados pelas mais altas autoridades da República, que seriam os responsáveis por legalizar, implementar e zelar pela sua adoção.
A despeito dos muitos anos de ausência de confrontos armados e da pequena probabilidade de envolvimento brasileiro em conflitos internacionais, exceto em missões de paz da ONU, o prestígio das FFAA permanece inabalável, refletindo a excelência da sua formação ética e profissional, e graças aos relevantes serviços prestados à sociedade, em todos os momentos críticos onde sua intervenção é requerida, tornando inócuas tentativas como as suas para denegrir esse conceito.
O DATAFOLHA, aquele mesmo instituto que distorcia as pesquisas na eleição passada e retoma agora a mesma linha de conduta, tentando derrubar a candidatura Bolsonaro, afirmou EM JUNHO DE 2018: “as Forças Armadas foram avaliadas como a instituição mais confiável. Nove em cada dez (78%) declararam confiar nas Forças Armadas”.
Enquanto isso, senhor Aziz, mais eloquente do que os baixos índices revelados pelos mesmos institutos de pesquisa para a coletividade que o senhor representa é a forma como são referidos nas manifestações populares e o entusiasmo como são saudados em aparições públicas.
Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. 2 Coríntios 9:6
Major-Brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez