A começar pelo convite a Sérgio Moro para acompanhá-lo. A princípio, até eu fiquei desconcertado e pensei em criticá-lo, por estar junto do traíra. Mas política é apoio, comunicação. E comunicação é símbolo.
Podem saber que a presença em carne e osso do homem que condenou Lula, já desestabilizou o molusco. Além de delimitar o campo de batalhas para o público: daqui para cá é combate à corrupção, para lá estão os corruptos.
Coisa de gênio em estratégia e comunicação pública.
Em sequência vimos um Bolsonaro contido, sóbrio, porém incisivo em suas falas.
Desarmou a todos que esperavam berros, socos no púlpito, palavrões e baixaria.
Coisa de Sun Tzu.
Atraiu isentões, limpinhos e ouvidos sensíveis para o seu lado.
Fez inúmeras acusações, desmascaramentos, orientando inclusive aos ouvintes pesquisarem no Google sobre o que falava. Tratou os eleitores como pessoas autônomas, livres para pensarem, estudarem e definirem suas próprias escolhas.
Da parte de LULA, vimos um sujeito raivoso, desnorteado, nervoso, esfregando as mãos, caneta e óculos, sem lugar confortável, obedecendo comandos do Presidente, que até convidou-o para ficar perto, com a mão em seu ombro: Bolsonaro adotou postura de Estadista conciliador.
Lula tentou repisar mentiras gastas, como os 51 imóveis, queimadas na Amazônia, “rachadinha” e outras já amplamente desmascaradas.
NÃO COLOU.
Mas Lula não teve como escapar de suas ligações suspeitíssimas com Ortega, Maduro, Fidel, Foro de São Paulo, Marcola, PCC, narcotráfico e presidiários, além das escabrosas fake News de canibalismo, pedofilia e genocídio.
Lula convenceu ZERO pessoas de sua inocência nos escandalosos casos de corrupção, quebra de estatais e envio de nosso dinheiro para ditaduras miseráveis.
Em síntese, o Cara que se acostumou a ser bajulado por toda a velha mídia, ser tratado como “O grande líder popular”, foi tratado pelo que realmente é, um político velho, corrupto, mentiroso e ficou desconcertado.
Resultado: Lula já desmarcou os próximos debates.
SÓ COMPARECERÁ NA ‘GROBO’!
Deu ruim, né molusco?
Por Pedro Possas, médico.