É preciso afirmar e repetir a verdade para vencer o obscurantismo.
Falando do envolvimento de Lula na corrupção desvendada pela Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou: “Ninguém discute se houve ou não corrupção”.
Luiz Fux, também do STF, faz a mesma afirmação e, lembrando que antes do petrolão houve o mensalão, exemplifica: “(…) aqueles 50 milhões [do Geddel] eram verdadeiros, (…). O gerente que trabalhava na Petrobras devolveu US$ 98 milhões e confessou efetivamente que tinha assim agido”.
Mendes e Fux são taxativos quanto à alta corrupção nos governos do PT. E informam que o que houve foi mera “anulação formal dos processos”, um artifício (dizemos nós) para viabilizar a candidatura do petista.
Não há como justificar. O STF, depois de cinco anos de Lava Jato em que tudo corria com o seu aval, mudou o entendimento e decidiu que Lula não poderia ser processado em Curitiba, fazendo voltar tudo à estaca zero.
Saliente-se. Conforme ministros do próprio STF, Lula não foi inocentado, mas agraciado por mera “anulação formal de processos” nos quais, diga-se de passagem, ele havia sido condenado.
Lula mente, pois, quando diz que foi inocentado.
Diante dessa inegável realidade, é imperioso alertar: Quem vota no Lula, além de dar um sinal verde para os crimes de que ele é acusado, também está dizendo: “senhores do STF, fiquem à vontade para rasgar a Constituição e fazerem o que lhes der na telha!”.
Renato Sant’Ana
Advogado e psicólogo. E-mail do autor: sentinela.rs@uol.com.br
JCO