Fotomontagem: Bruno Covas
O papel da grande mídia nestes dias tem sido fundamental.
Fundamental para disseminar o pânico, a histeria e a desinformação.
Ou simplesmente inventando ‘notícias’ sobre o Covid-19.
Verdade, desgraça vende.
E, mais do que isso, serve de instrumento aos patrões da imprensalha.
A foto icônica das covas no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo, é evidência cabal da ação dessa classe interessada no caos.
A imagem -de origem incerta, que alguns atribuem ao jornalismo da Jovem Pan- acabou viralizando e indo parar na capa do Washington Post, com comentários depreciativos ao presidente brasileiro.
A imagem, entretanto, passa uma realidade falsa e enviesada.
Fato que poderia facilmente ser confirmado pelos que se dizem ‘jornalistas’, irresponsáveis que publicaram a imagem no Brasil e nos EUA.
Mas não foi.
Tivessem checado, saberiam que a abertura de covas no maior cemitério da América Latina, o da Vila Formosa, é procedimento normal nesta época do ano.
Saberiam também que normalmente são realizados de 35 a 45 sepultamentos por dia nesse cemitério, e a taxa se mantém estável.
O próprio prefeito da cidade, depois de pressionado, correu pra desmentir a foto – depois do mal feito.
Não precisava, cidadãos de São Paulo se encarregaram disso antes dele.
Esse é apenas um dos exemplos, bem claro, do procedimento dos farsantes da mídia, lacaios dos que querem dar o golpe no país. Dados alarmantes e mentirosos sobre o número de mortes pelo vírus no estado de São Paulo não faltam, alimentados pela duvidosa atuação do governador, que ordenou que todas as mortes não fossem verificadas e sim atribuídas ao ‘aterrador’ corona.
Depois, discretamente, os números vão sendo corrigidos, sem alarde na imprensalha.
Caso, por exemplo, de 201 mortes atribuídas ao virus e verificadas na última quinta (30), já que há uma enorme pressão nas redes sociais e de familiares dos mortos.
Dos 201, 93 haviam sido verificados na quinta.
E confirmadas apenas 20 delas como causadas pelo vírus.
Para quem gosta de estatística, foram 20% do que foi divulgado com estardalhaço pelos irresponsáveis escribas.
Fica claro: o que acontece no mundo – e agudamente no Brasil- é o uso político do vírus.
Fica claro também que, muito mais do que contaminação e morte, a preocupação das autoridades é com uma sobrecarga nos sistemas de saúde.
No Brasil, o vírus e a histeria servem perfeitamente aos canalhas que enxergam na crise o momento perfeito para dar o golpe na democracia e em Bolsonaro.
Reuniões de porão não faltam, Maia, Alcolumbre e Mandetta confraternizando para o que?
Este é o momento para essa quadrilha aplicar seu golpe, o momento que esperavam.
Resta saber se o povo, careca de saber das intenções dos maias, dorias e alcolumbres, se calará.
Tudo indica que não, pelo desprezo da maioria da sociedade (até da esquerda) pelos citados.
Resta também saber se as Forças Armadas se quedarão inertes diante da possibilidade – eminente – do retorno da bandalheira que destruirá as esperanças do povo.
Tudo também aponta para um não.
Nos aproximamos perigosamente de 1964.
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JCO