Por Pedro Frederico Caldas*
Acabei de assistir ao discurso de Bolsonaro na ONU, através do Youtube. Conseguiu colocar todas as ideias que o fez vitorioso na campanha presidencial de forma vigorosa e afirmativa.Você pode não gostar por professar outro credo político. Gostei porque concordo com as abordagens políticas e as posições liberais na economia. Sufraguei o seu nome justamente para que fizesse isso. Mas há um ponto que acho deveria ter apoio unânime ou quase unânime. Trata-se da defesa séria e intransigente que fez da soberania brasileira. Nesse grande momento, mesmo que você não goste dele, ele falou em seu nome porque é presidente da república e, por conseguinte, tem mandato de todos para a defesa da integridade do território nacional e do exercício da soberania sobre todo esse território. Levantou uma questão que tem de ser posta de forma muito clara: a Amazônia não é o “pulmão do mundo”. O Brasil não tem que pedir licença a nenhuma outra nação para exercer a sua soberania sobre o território nacional amazônico. Esse território, entenda-se de uma vez por todas, não pertence ao Brasil é parte do próprio Brasil.
*Pedro Frederico Caldas, é escritor, baiano, residindo nos EUA
