Em artigo publicado na Edição 92 da Revista Oeste, Rodrigo Constantino escreve sobre o livro Aristotle’s Way, de Edith Hall. A obra trata do sistema filosófico aristotélico, um dos mais estudados na História.
Leia um trecho
“Quase todo mundo coloca a felicidade como grande meta na vida. Mas qual felicidade? E como obtê-la? Qual o sistema filosófico mais coerente e condizente com a natureza humana? Poucos mergulham mais a fundo nessas reflexões, e talvez por isso se percam nessa busca, com angústias excessivas e desespero quando diante do sofrimento inevitável na vida. Chegando perto do fim do ano, pretendo apresentar possíveis respostas, com base no livro Aristotle’s Way, de Edith Hall.
A ética aristotélica engloba aquilo que muitos pensadores modernos associam com a felicidade subjetiva: autorrealização, encontrar um ‘sentido’ para a vida, adotar uma postura criativa diante dela e um ‘pensamento positivo’, mas realista. Aristóteles nos ofereceu, milênios atrás, um modelo que exige responsabilidade individual, ou seja, a escolha racional de ser feliz, adotando uma postura ativa, apesar das circunstâncias nem sempre favoráveis.” Rev.Oeste)