Em Piúma, no Sul do Espírito Santo, nesta semana, um pescador foi dado como morto por familiares, mas estava em alto mar, pescando. Familiares relataram que só descobriram o engano depois de ver que estavam velando um corpo que não era do parente. “Chegaram lá em casa e falaram: ‘olha, seu tio tá morto’. Foi aquele desespero e aí minha mãe e o meu irmão foram lá, mas os policiais não deixaram eles entrarem. Eles viram só a cabeça dele. A cabeça estava toda cheia de sangue. O cabelo era idêntico ao do meu tio, e a cor negra também”, disse Luanna Sant’anna, sobrinha do pescador. Depois disso, os familiares começaram a atuar para fazer a liberação do corpo, a fim de realizar o velório e o sepultamento da vítima. Ainda de acordo com a sobrinha do pescador, o corpo chegou a ser levado para a capela da igreja duas vezes, porque a sua avó disse que não era o corpo do pescador. O funcionário da funerária chegou a tirar a roupa do corpo para que houvesse um novo reconhecimento. Após o transtorno, conseguiram entrar em contato com a colônia de pescadores e constataram que o pescador Maciel Fernandes do Santos, de 41 anos, saiu para pescar em alto-mar e ficou incomunicável. “Quando conseguimos contato com o meu tio, ele disse assim ‘gente, eu estou vivo! Eu estou aqui trabalhando, entendeu? Não tô morto, não’”, acrescentou Luanna. Uma jornalista que estava no velório identificou o homem que foi assassinado, Claudemir Moreira, de 36 anos. Ela era amiga da família e entrou em contato com a enteada da vítima, Joyce Daniela Duarte, de 27 anos, para que ela pudesse ir reconhecer o corpo. (BN)
NO MÍNIMO BIZARRO: Homem dado como morto estava pescando em alto mar, no Espírito Santo
5