Início » NATUREZA: Iceberg três vezes maior que a cidade de São Paulo se separa na Antártica, está à deriva e se torna o maior do mundo

NATUREZA: Iceberg três vezes maior que a cidade de São Paulo se separa na Antártica, está à deriva e se torna o maior do mundo

por Ornan Serapião
4 minutos para ler

Gigantesco bloco de gelo tem cerca de 170 km de comprimento por 25 km de largura e área total de 4.320 km². A capital paulista tem 1.521 km².

O iceberg A-76 tem cerca de 170 km de comprimento por 25 km de largura e área total de 4.320 km² — Foto: ESA / via AFP Photo

Um bloco de gelo batizado de A-76 se desprendeu de uma plataforma de gelo na Antártica, no Hemisfério Sul, e se tornou o maior iceberg do mundo, anunciou a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), com base em imagens de satélite do programa europeu Copernicus.

O iceberg tem cerca de 170 km de comprimento por 25 km de largura e uma área total de 4.320 km², está agora à deriva no Mar de Weddell, de acordo com comunicado da agência divulgado na quarta-feira (19).

O gigantesco iceberg tem uma área três vezes maior que a da cidade de São Paulo, que é de 1.521 km².

O Mar de Weddel, onde esse bloco de gelo vai flutuar, é uma porção do oceano que fica abaixo da América do Sul.

Mapa mostra a localização do Mar de Weddell, na Antártica — Foto: G1

O vídeo abaixo mostra o momento em que outro iceberg, do tamanho da cidade do Rio de Janeiro, se desprendeu do continente antártico em março deste ano.

VÍDEO CEDIDO PELO YOUTUBE

O instituto British Antarctic Survey (BAS), organismo britânico de pesquisa para as zonas polares que tem uma base próxima ao A-76, confirmou o rompimento do gigantesco bloco de gelo.

Anteriormente, o maior iceberg do mundo era o A-23A, com área de 3.380 km2, também à deriva no mar de Weddell, segundo a ESA.

A separação de porções de grandes plataformas de gelo e formação de icebergs é natural, mas nos anos recentes algumas partes da Antártica se desintegraram com rapidez. Os cientistas acreditam que isso pode estar ligado às mudanças climáticas.

Por G1

Postagens Relacionadas