O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu em um áudio, a qual o FBI, polícia federal norte-americana teve acesso, que guardou documentos secretos do Pentágono sobre um possível ataque ao Irã após deixar a Presidências. Na gravação, que foi feita durante uma reunião em 2021 no clube de golfe de Trump em Bedminster, ele manifesta o desejo de compartilhas as informações, mas reconhece as limitações impostas a ele como ex-mandatário para desclassificar os papéis, informou a ‘CNN Internacional’. Na conversa em que Trump faz as confissões, estava presente mais duas pessoas que trabalhavam na autobiografia do ex-chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, além de assessores e republicanos, pessoas que não tinham autorização para ter acesso a informações confidenciais do governo. Aina não se sabe quem foi o autor das gravações, contudo, na autobiografia, que foi publica cinco meses após o encontro, Meadows fala sobre um relatório de quatro páginas datilografado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, Mark Milley, o principal general do país, a qual sita um plano de ataque ao Irã. Trump é investigado pelo Departamento de Justiça por guardar, de forma intencional, documento secretos, a qual ele alega ter atuado dentro da lei. A Justiça alega que ele guardou documentos que podiam comprometer a inteligência americana. Essa nova atenção voltada para Trump, que tem sido constantemente manchete de jornais devido suas acusações na Justiça, vem em um momento de campanhas eleitorais – ele anunciou no final do ano passado que iria concorrer nas eleições de 2024, mas para isso acontecer, precisa ser indicado pelo Partido Republicano. No dia 25 de maio, Ron DeSantis, principal candidato do ex-mandatário, também anunciou sua pré-candidatura. Testemunhas estão sendo questionadas sobre a gravação e o documento com plano de ataque ao Irã, incluindo Milley, que foi oficial de segurança nacional no governo Trump. No ano passado, agentes do FBI entraram na casa do empresário e apreenderam mais de 20 caixas de documentos. Essa iniciativa foi classificada como algo sem precedentes contra um ex-presidente. Apesar de todas as acusações em cima de Trump, nenhuma o deixa inelegível, exceto se for provado que ele tem relação contra o ataque ao capitólio.
JP