As autoridades da Tailândia elevaram nesta sexta-feira (13) para 10 o número de mortos nos últimos dias devido às inundações causadas pelos efeitos remanescentes do tufão Yagi, que afetaram um total de 73.400 famílias, principalmente no norte do país, para onde viajou hoje a primeira-ministra, Paetongtarn Shinawatra. As inundações afetaram 27 províncias, principalmente Chiang Mai e Chiang Rai, importantes destinos turísticos, embora a Autoridade de Turismo da Tailândia tenha ressaltado ontem que as inundações não causaram problemas nas áreas que recebem mais turistas. A primeira-ministra visitou hoje a cidade de Mae Sai, na província de Chiang Rai, que sofreu graves inundações, consideradas as piores em décadas na região.
Em Chiang Rai foram registradas pelo menos quatro mortos e dois feridos, bem como 43.329 famílias afetadas, enquanto em Chiang Mai os números são de seis mortos, três feridos e 14.216 famílias afetadas, segundo dados do Departamento de Prevenção e Mitigação de Desastres. Outras províncias afetadas pelas inundações são Sukkhothai, Phitsanulok e Phetchabun, enquanto Ang Thong e Ayuttaya, na zona central, foram inundadas em algumas áreas devido ao transbordamento do rio Chao Phraya. O aeroporto internacional de Chiang Rai retomou os voos nesta sexta-feira, depois de ontem ter paralisado suas atividades, enquanto o Exército continua a colaborar com as tarefas de resgate e de evacuação dos moradores, por vezes recorrendo a barcos ou jet skis nas áreas mais inundadas.
Apesar da melhoria no norte, o Departamento de Prevenção e Mitigação de Desastres lançou um alerta sobre o risco de fortes chuvas nos próximos dias em 45 províncias do país de norte a sul, incluindo zonas turísticas como a ilha de Phuket e a província de Krabi. Milhões de pessoas foram afetadas pelos impactos do Yagi no Sudeste Asiático, principalmente no Vietnã, atingido no fim de semana passado pelo tufão, depois de sua passagem pelas Filipinas e pela China. Yagi, que se tornou uma depressão tropical no domingo, também causou estragos em Mianmar devido às fortes chuvas que causaram graves inundações.
Jovem PanCom informações da EFE