As chuvas que estão atingindo a província do Japão atingida pelo terremoto que abalou o país na segunda-feira, 1, representam um desafio para as equipes de resgate, pois podem causar deslizamentos de terra e dificultar as operações. As operações de buscas já passaram das 72 horas e, até o momento, cerca de 2.000 militares foram enviados para a província de Ishikawa, juntamente com 22 aviões e oito navios, para auxiliar nas atividades de resgate e coleta de informações sobre os danos causados pelo terremoto. Esses recursos representam o dobro do contingente inicialmente mobilizado. As autoridade locais informaram que o número de mortos no terremoto chegou a 82. As cidades mais afetadas são Wajima, onde 36 pessoas estão desaparecidas, e Suzu, com 32 cidadãos ainda não encontrados. Especialistas alertam para a possibilidade de réplicas do sismo ao longo desta semana e da próxima, que podem ser de grande intensidade. Esses recursos representam o dobro do contingente inicialmente mobilizado. O terremoto, que teve magnitude de 7,6 graus, teve seu epicentro a 30 km a nordeste de Wajima e atingiu o nível 7 na escala japonesa, que mede o poder destrutivo dos tremores. Esse foi o terremoto mais devastador no Japão desde o ocorrido em 2016 na província de Kumamoto, que deixou mais de 200 mortos. O último tremor de nível 7 registrado no país foi em 2018, na ilha de Hokkaido. (JP)
MUNDO DAS TRAGÉDIAS: Chuvas dificultam resgate por desaprecidos do terremoto no Japão; mortos chegam a 82
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