O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiterou neste sábado, 2, seu apelo aos aliados ocidentais por mais sistemas de defesa antiaérea, enfatizando a necessidade crucial de proteger vidas em meio aos bombardeios russos que resultaram em pelo menos seis mortes nos últimos dias. Os ataques noturnos direcionados à cidade portuária de Odessa, às margens do Mar Negro, resultaram na morte de quatro pessoas, incluindo uma criança de três anos, e na destruição de um edifício de nove andares, conforme relatado pelas autoridades ucranianas. Em outra região, Kharkiv, próxima à fronteira com a Rússia, um homem de 76 anos morreu devido a um bombardeio, enquanto na área de Kherson, ao sul, uma pessoa também foi fatalmente atingida.
Zelensky, por meio das redes sociais, destacou a continuidade dos ataques russos contra civis e a urgência de fortalecer as defesas aéreas ucranianas com o apoio dos aliados. Ele ressaltou a importância de mais sistemas de defesa antiaérea e mísseis para salvaguardar vidas. “Temos que fortalecer o escudo aéreo ucraniano para proteger melhor o nosso povo do terrorismo russo”, disse. Após dois anos de conflito, o presidente ucraniano tem intensificado os apelos por assistência militar, especialmente em termos de munições, sistemas de defesa antiaérea e aeronaves de combate.
Paralelamente, há relatos de um possível ataque noturno realizado pela Ucrânia com drones em São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia. Autoridades russas afirmam ter ocorrido um “incidente”, embora não tenham reportado vítimas. Vídeos compartilhados nas redes sociais russas mostram um drone atingindo um prédio, causando uma explosão. A Guarda Nacional russa mencionou que os danos foram resultado da queda de um drone, enquanto a mídia ucraniana sugere que o drone foi abatido pela defesa aérea russa quando se aproximava de um depósito de petróleo, localizado nas proximidades. Isso ocorre num contexto em que Kiev tem atacado instalações petrolíferas russas em resposta aos ataques de Moscou à rede elétrica ucraniana nos últimos meses.
Com informações da AFP