A União Europeia define a posição de Israel como “inaceitável”. De Bruxelas, onde teve lugar esta segunda-feira o Conselho de Relações Exteriores da UE, o Alto Representante dos 27 para Política Externa, Josep Borrell, enfatiza: “Devemos falar sobre uma solução de dois Estados. Sei que Israel não concorda, mas isso é inaceitável”. Por sua vez, Riad afirma que para que haja “paz e estabilidade na região”, a única maneira é iniciar “um processo confiável e irreversível rumo a um Estado palestino”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reitera sua oposição a uma solução de dois Estados para Israel e Palestina. Em uma declaração divulgada no domingo (21), o premier reiterou sua posição “com determinação, mesmo diante da pressão internacional e interna”, enfatizando que um Estado palestino constituiria “um perigo existencial para Israel”.
“Enquanto eu for primeiro-ministro – acrescentou -, essa será minha posição”. Ao mesmo tempo, Netanyahu rejeitou as condições apresentadas pelo Hamas, que, em troca da libertação dos reféns israelenses, pede o fim do conflito com Telaviv e a retirada das forças israelenses de Gaza.
Devemos falar sobre uma solução de dois Estados
Por sua vez, a União Europeia define a posição de Israel como “inaceitável”: de Bruxelas, onde o Conselho das Relações Exteriores da UE teve lugar esta segunda-feira (22), o Alto Representante dos 27 para Política Externa, Josep Borrell, enfatiza: “Devemos falar sobre uma solução de dois Estados. Sei que Israel não concorda, mas isso é inaceitável”.
Na mesma linha encontra-se a Arábia Saudita, cujo ministro das Relações Exteriores, Faisal bin Farhan Al Saud, em entrevista à CNN, afirma que, para que haja “paz e estabilidade na região”, a única maneira é iniciar “um processo confiável e irreversível rumo a um Estado palestino”.
Somente assim, acrescenta ele, será possível normalizar as relações entre a Arábia Saudita e Israel.
nquanto isso, as reuniões diplomáticas continuam em várias frentes: no domingo, o ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Malki, conversou com o chefe de uma delegação russa, que visitou Ramallah para discutir as “medidas urgentes e necessárias a fim de alcançar um cessar-fogo imediato” em Gaza.
Por fim, nos próximos dias, o enviado dos EUA para o Oriente Médio, Brett McGurk, estará no Egito e no Catar: de acordo com o “New York Times”, a visita tem como objetivo fazer progressos em direção a um acordo para a libertação de reféns pelo Hamas, em troca de uma trégua militar israelense na Faixa.
(Vatican News)