A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou um plano para retirar cerca de mil mulheres e crianças doentes da Faixa de Gaza nos próximos meses. Esta iniciativa visa proporcionar tratamento médico adequado a essas pessoas, que enfrentam condições crônicas e doenças graves, como problemas renais, HIV e câncer. A crise de saúde na região tem sido exacerbada pela falta de higiene e acesso a medicamentos, tornando a intervenção da OMS crucial. A organização está coordenando esforços com Israel e a União Europeia para transferir esses pacientes para a Europa, onde poderão receber o tratamento necessário. A organização já tem experiência em realizar ações semelhantes em outras regiões de conflito, como na Ucrânia, onde pacientes são tratados em países como Alemanha, Itália e França. No entanto, a OMS reconhece que, apesar desses esforços, muitas pessoas ainda não têm acesso ao tratamento necessário.
A organização está empenhada em garantir que a ajuda humanitária flua de maneira mais constante para a região, evitando que a remoção de pacientes seja a única solução viável. Além de suas ações diretas, a OMS está envolvida em discussões sobre possíveis cessar-fogos na região, embora esses esforços frequentemente enfrentem desafios significativos e não se concretizem. A proximidade das eleições nos Estados Unidos pode influenciar o cenário, com a expectativa de que a intervenção americana possa ser decisiva para alterar a situação atual. (JP)