Os serviços de resgate israelenses anunciaram neste sábado (27) que foguetes disparados do Líbano em direção às Colinas de Golã anexadas (norte) deixaram dez mortos e 34 feridos. Pessoas morreram em um ataque em Majdal Shams, disse Eli Bin, diretor-geral da Magen David Adom, o equivalente israelense à Cruz Vermelha, acrescentando que 17 dos 34 feridos estavam em estado crítico, incluindo 10 menores. Hezbollah nega responsabilidade pelo lançamento de foguetes contra Colinas de Golã. Episódio acontece horas depois de um bombardeio israelense contra uma escola deixou pelo menos 30 mortos no centro de Gaza, e uma operação em Khan Yunis, no sul, matou 170 palestinos desde segunda-feira, informaram fontes no território palestino após nove meses de guerra. “A escola Khadija, que abrigava uma unidade médica improvisada na área de Deir Al Balah, foi alvo recentemente de um ataque que deixou 30 mártires e mais de 100 feridos”, afirmou o Ministério da Saúde de Gaza em um comunicado.
O Exército israelense anunciou uma operação na escola contra os “terroristas” que atuavam no local. Mais ao sul, 170 palestinos morreram e centenas ficaram feridos desde o início, na segunda-feira, de uma nova operação do Exército israelense em Khan Yunis, informou o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal. Mais de 180 mil pessoas fugiram da localidade desde segunda-feira, segundo a ONU, quando o Exército ampliou as operações na região, em resposta aos disparos de foguetes a partir de Khan Yunis contra Israel. As forças israelenses determinaram a evacuação de algumas áreas da cidade, incluindo um ponto que havia sido declarado como zona humanitária segura, e ordenaram o deslocamento da população para a “zona humanitária de Al Mawasi”, antes de novas operações militares. Os palestinos, no entanto, temem seguir para Al Mawasi, pois a área já foi alvo de bombardeios israelenses.