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MUNDO DAS GUERRAS: Embaixador de Israel exibe na ONU vídeo de homem decapitado com enxada por membros do Hamas

por Ornan Serapião
3 minutos para ler
Embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, exibe um vídeo que descreveu como mostrando um membro do Hamas tentando decapitar um homem com uma enxada

Durante pronunciamento na reunião de emergência da Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) o embaixador de Israel, Gilad Erdan, exibiu, nesta quinta-feira, 26, um vídeo em que aparece um membro do Hamas tentando decapitar um homem com uma enxada de jardim durante o ataque de 7 de outubro. “O Hamas cometeu atrocidades não vistas desde o Holocausto. Estamos em guerra com monstros”, disse Erdan, que classificou este e outros vídeo compartilhados pelo grupo islâmico como uma “violência sádica que tem como objetivo aterrorizar o povo israelense e colocar medo no coração dos israelenses”. Erdan também apresentou um papel que continham “Liberte Gaza Hamas” escrito e um código QR para que as pessoas pudesse escanear e ver as atrocidades comedidas pelo grupo terrorista.

Durante sua fala, Erdan aproveitou para falar sobre as resoluções que estão sendo apresentadas na ONU como tentativa de solução para o conflito no Oriente Médio que chegou ao seu 20º dia nesta quarta. Ao todo, foram quatro, duas da Rússia, uma os Estados Unidos e outra do Brasil. Todas foram vetadas. A brasileira foi a que ficou mais perto de ser aprovada. Recebeu 12 votos a favor, 2 abstenções e um voto contra, dos Estados Unidos, que, por ser membro permanente, tem o direito de vetar qualquer decisão mesmo que a maioria tenha sido favorável. Segundo Erdan o debate sobre as resoluções discutidas está errado. “É impensável aprovar uma resolução para o fim do conflito sem ao menos citar o Hamas”, disse. “Eles querem uma resolução esvaziada de conteúdo relacionado à situação. Essa resolução é um abuso à sua inteligência, é um abuso a sua inteligência, é impensável que uma resolução como essa que sequer menciona o Hamas possa ser votada aqui.”, acrescentou.

Diante do impasse que tem sido visto na ONU e do atrito que se formou entre Israel e o órgão, o embaixador também aproveitou para criticar a credibilidade da ONU no conflito, que, em seu 20º dia, registrou mais de 8.000 mortos.  Segundo o novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 7.028 pessoas morreram no enclave em decorrência dos bombardeiros feitos pelos israelenses, sendo que 2.913 são crianças, 1.709 mulheres e 397 idosos, e há 18.484 feridos. Israel, por sua vez, registrou uma baixa de 1.400 mortos nos ataque promovidos pelo grupo islâmico e, nesta quinta-feira, 26, informou que o número de reféns do Hamas é de 224. O Ministério da Saúde de Gaza informou que há pelo menos 1.650 pessoas desaparecidas sob os escombros dos edifícios derrubados pelos ataques aéreos, das quais 940 são menores de idade. (JP)

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