O presidente argentino, Javier Milei, surpreendeu ao anunciar a demissão de seu secretário de Trabalho, Omar Yasin, nesta segunda-feira, 11. A decisão foi tomada após uma proposta de aumento salarial para integrantes do Executivo, que incluía um aumento de 50% na remuneração de ministros e do próprio presidente, ter sido criticada pela ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A notícia da demissão de Yasin foi divulgada durante uma entrevista concedida por Milei a uma emissora de TV argentina. O presidente afirmou que estava notificando o secretário do Trabalho sobre o erro cometido. Vale ressaltar que o plano de aumento salarial, que gerou polêmica, não estava assinado por Yasin, mas sim por Milei.
O jornal argentino “Ámbito Financiero” destacou que a proposta de aumento salarial enviado ao Congresso não levava a assinatura de Yasin, o que levanta questionamentos sobre a responsabilidade do secretário de Trabalho na elaboração do plano. A demissão de Yasin, portanto, pode ter sido uma medida para conter possíveis desgastes políticos decorrentes da proposta de aumento salarial. A situação evidencia a tensão política no governo argentino, com divergências internas sobre questões econômicas e salariais.
JP-Reportagem produzida com auxílio de IA