O domingo de Páscoa (17/4) acabou em luto para mais uma família do Distrito Federal, vítima da imprudência no trânsito: um casal de ciclistas morreu e outra pessoa ficou gravemente ferida após serem atingidos por um veículo em Santa Maria. De acordo com informações da Polícia Militar, a motorista, 36 anos, envolvida no sinistro de trânsito, dirigia sob efeito do álcool. Ela foi submetida ao teste, que constatou a alcoolemia de 0,62 miligramas de álcool por litro de ar expelido (mg/L), valor acima do permitido, que é de 0,33mg/L.. Hilberto Oliveira da Silva, 47 anos, e a mulher, Vera Lúcia da Cruz Sampaio, 43, estavam exercendo uma de suas grandes paixões, o ciclismo, em uma via pública, próximo à reciclagem, na QR 157, em Santa Maria, quando o veículo, um GM Corsa de cor cinza, atropelou o casal. Hilberto morreu no local e Vera chegou a ser transportada pelo Corpo de Bombeiros Militar para o Hospital Regional de Santa Maria, com um ferimento no crânio, suspeita de traumatismo cranioencefálico, fratura no membro inferior esquerdo e escoriações pelo corpo.
Segundo informações dos militares, ela estava consciente, desorientada e instável mas, por volta das 22h48, teve o óbito confirmado. As bicicletas utilizadas pelo casal ficaram destruídas após o impacto com o carro. Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros mostram a violência do sinistro de trânsito.
Desentendimento com policiais
A motorista do veículo, a faturista Stefania Midiã Silva de Araújo, não se feriu. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a condutora parou seu veículo a uma distância aproximada de cerca de 500 metros do local da colisão e, ao ser abordada pelos militares, relatou não se recordar de como o sinistro de trânsito teria acontecido. Ao ser indagada, se desentendeu com os policiais militares e acabou sendo conduzida para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama).
O Correio teve acesso à ocorrência do caso e, de acordo com o documento, a motorista foi presa e autuada em flagrante delito. Até então, a dinâmica do sinistro de trânsito não foi confirmada. A reportagem procurou Stefania através de ligação. Após identificação da repórter do Correio, a pessoa do outro lado da linha desligou, e não respondeu mensagens. O espaço segue aberto para manifestações.