Por Olívia Coutinho
Hoje, último Domingo do mês de Setembro, a Igreja comemora o dia Nacional da Bíblia!
Numa comunidade cristã, que alimenta a sua intimidade com a Bíblia, sempre haverá inovações, avanços significativos, tanto na catequese, quanto na liturgia como também, no cotidiano das pessoas que através de um conhecimento mais profundo da palavra de Deus, vão conhecendo melhor Jesus…
O evangelho deste Domingo, começa nos alertando sobre o perigo de nos fecharmos nas nossas verdades e não vivermos a verdade que é Jesus! Há um risco muito grande de vivermos uma religião que prega o amor, mas não dá testemunho deste amor, uma religião centrada no nosso eu, que nos faz sentir no direito de escolher quem é digno de ser instrumento de Deus na sua obra…
Jesus passa para os discípulos, e também para nós, importantes lições, sobre o amor inclusivo e sobre a radicalidade necessária para segui-lo. João, um dos seus discípulos, relata para Jesus, o que acabara de presenciar: uma pessoa expulsando demônios em seu nome e que ele, havia tentado impedi-la, porque essa pessoa, não fazia parte do grupo deles. Jesus o repreende, dizendo: “Quem não é contra nós, está a nosso favor.” Essa lição, passada por Jesus, nos mostra, que a obra de Deus não está limitada a um grupo específico de pessoas ou instituições, mas se manifesta onde há fé, e a prática de seu amor.
Jesus enfatiza a gravidade de escandalizar ou afastar alguém do caminho do bem, chegando a utilizar imagens fortes como: de cortar mãos, pés, ou arrancar os olhos, se eles forem motivo de queda. É bom ressaltarmos: Jesus não está promovendo a mutilação literal, mas Ele sublinha a seriedade de eliminar de nossas vidas, tudo o que nos leva a pecar. Nunca devemos esquecer: é no pensamento, que o mal começa a ser processado…
O texto nos convida a refletir sobre a nossa abertura para reconhecer o bem, mesmo quando ele surge fora dos nossos círculos habituais. Muitas vezes, caímos na tentação de limitar a ação de Deus, julgando quem é ou não digno de ser seu instrumento. Jesus nos lembra que o amor de Deus não conhece fronteiras e que devemos celebrar as manifestações de seu poder e bondade, independentemente de onde ou por quem se realiza.
É importante, estarmos sempre nos avaliando interiormente, e a partir daí, eliminar de nossa vida, as atitudes, pensamentos e comportamentos que nos distanciam de Deus. Essa radicalidade é necessária para que possamos ser continuadores da presença de Jesus no meio em que vivemos…
Meu irmão e minha irmã, perguntemo-nos: estamos sendo pedra de tropeço, ou ponte para levar o nosso irmão à Deus?
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho.