Por Olívia Coutinho
O evangelho proposto para a nossa reflexão deste 22º Domingo do Tempo Comum, ressalta a importância da humildade. O texto chega até a nós, como um convite a pautarmos a nossa vida, no exemplo de Jesus, que mesmo sendo Deus, não quis ocupar o primeiro lugar aqui na terra, cedendo-o aos pequenos. “Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo” (Fl 2, 6-7). Diz a narrativa, que Jesus, num dia de sábado, foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Percebendo que os convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus conta uma parábola, no sentido de chamar a atenção, não somente daqueles que estavam com Ele, como também a nossa, sobre a importância da humildade, não, de uma humildade de fachada, mas da humildade que vem do coração. Com esta a parábola, Jesus tenta mudar a mentalidade de muitas pessoas, que ainda hoje, gostam de serem bajulados, elogiados pelo o povo… São muitos, os que escondem atrás do manto da bondade, estes, podem estarem dentro da Igreja, mostrando-se pessoas do bem, quando na verdade não o são. São pessoas, que querem ocupar os primeiros lugares, lugares denominados pelo mundo, como lugar de honra… Para o mundo, ser humilde é ser bobo, fraco, para Deus é ser grande! “O primeiro no reino dos Céus é aquele que serve.” Podemos então nos perguntar: o que é mais importante: sermos aplaudidos pelo o mundo, ou abraçados por Deus na eternidade? Com o seu testemunho, Jesus nos ensina, que o caminho que nos leva a salvação, perpassa pela vida de humildade. Jesus sempre foi humilde, ora, se misturando com os pobres, os marginalizados, ora, sentando à mesa da refeição com os seus adversários. A vida do cristão, deve ser marcada sim, mas não por títulos, e sim, pela vida de comunhão e humildade! A humildade é a característica marcante de um verdadeiro seguidor de Jesus, é a virtude que mais nos aproxima da perfeição, que nos torna parecidos com Jesus! Ninguém é humilde de nascença, a pessoa vai se tornando humilde à medida que ela vai reconhecendo as suas imperfeições, a sua dependência de Deus… No conceito dos homens, ser grande, é possuir bens, é ter poder, fama, já que para Deus, grande, é àquele que serve. Quando nos colocamos diante Deus, vazios do nosso “eu,” Deus toma o nosso “nada” e o eleva, preenchendo o nosso coração da sua Divindade! Divinizados, tornamos mais humanos e mais humanos, mais próximos de Deus ficamos…
DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!
QUE DEUS OS ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho