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MENSAGEM DOMINICAL: PODE UM CEGO GUIAR OUTRO CEGO?

por Ornan Serapião
3 minutos para ler

Por Olívia Coutinho

Muitos de nós, temos a tendência de ficarmos observando o outro, pena, que esta nossa observância, se direciona mais para o ponto fraco das pessoas, o que não nos deixa enxergar, o que elas tem de bom no seu interior! Enquanto nos ocupamos em ficar procurando defeito no outro, deixamos de enxergar os nossos… Infelizmente, muitos de nós, nos tornamos especialistas em corrigir os outros, em apontar as suas falhas, mas nós mesmos, permanecemos nos nossos erros… O evangelho proposto para a nossa reflexão neste oitavo Domingo do tempo comum, nos alerta sobre o perigo que corremos, de nos sentirmos melhores do que o outro, modelos de perfeição… O texto chama a nossa atenção sobre algo fundamental na nossa vida: nos tornar caminho de salvação para aquele que ainda se encontra tateando na fé, ou seja: aquele que ainda não se encontrou… Mas para que possamos conduzir esses nossos irmãos até Jesus, precisamos primeiramente nos espelhar em Jesus, ser como Ele: compreensivo, misericordioso para com estes irmãos e não, pedra de tropeço para ele. “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Reconhecer que também somos falhos, pode ser o primeiro passo de quem deseja corrigir-se e ajudar o outro a enxergar os seus erros e se corrigir. Quando nos igualamos ao outro, na condição de imperfeitos, fica mais fácil um entendimento, isto é: um vai respeitando a limitação do outro… “Todo discípulo bem formado será como o mestre!” Jesus é o Mestre! Por meio da sua Palavra, Jesus nos ensina a sermos como Ele, mas se não colocarmos a sua palavra na nossa vida, seremos o oposto Dele, cegos, além de cairmos, vamos jogar outras pessoas no “buraco.” “Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho…” É a trave nos nossos olhos, que nos impede de enxergar as nossas fraquezas, nossas limitações, só vemos por cima, isto é: a falha do outro. Uma das traves que mais gera a intolerância diante as fraquezas do outro, é a arrogância. Quem é arrogante, não faz uma análise de si próprio, acredita que ele é melhor do que os outros. Temos que tirar esta trave que nos impede de enxergar as qualidades do outro! Como discípulo que quer viver como o seu mestre, devemos sim, ajudar o outro a perceber os seus erros e a se corrigir, mas antes, temos que ter a humildade de reconhecer as nossas imperfeições, nossas falhas e procurar nos corrigirmos…

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olívia Coutinho

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