MENSAGEM DOMINICAL: “NÃO TE DIGO ATÉ SETE VEZES, MAS ATÉ SETENTA VEZES SETE.”

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Por Olívia Coutinho

No evangelho que nos é apresentado neste 23º Domingo do Tempo Comum, Jesus enfatiza a importância do perdão e da misericórdia nas relações humanas.

No texto, Pedro, aproxima-se de Jesus e pergunta-lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Ao que Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Para elucidar, esta reposta dada a Pedro, Jesus conta a parábola do servo cruel, um servo, que mesmo sendo perdoado pelo o rei, não perdoou o seu devedor, sendo por isto, duramente castigado pelo o rei. Concluindo esta parábola, Jesus faz uma advertência aos discípulos, advertência, que vale também para nós: “É assim que meu Pai fará convosco, se cada um não perdoar de coração, o seu irmão”.

Sabemos que não é fácil perdoar, mas se recorrermos à Jesus, com certeza, Ele nos ajudará a derrubar a muralha que nos separa do irmão e simultaneamente de Deus.

O perdão é uma questão de decisão, de humildade, exercitá-lo, é reconhecer-se imperfeito, sujeito a falhas. É reconhecendo as nossas imperfeições que vamos relevar a falha do outro.

A falta de perdão, fecha o nosso coração à graça de Deus, enquanto que o perdão, nos liberta, cicatriza feridas…

Na cruz, Jesus, nos seus últimos suspiros, deu-nos um grande exemplo de perdão, ao perdoar aqueles que o torturava: “Pai perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo.” (Lc 23,34). Toda vez, que sentirmos dificuldades em perdoar alguém, lembremo-nos deste exemplo de Jesus.

Assim como Deus acolhe o pecador que busca o seu perdão, nós também, deveríamos fazer o mesmo: perdoar de coração, aquele que nos ofendeu!

O ensinamento de Jesus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, provoca-nos a um grande desafio: perdoar sem limites, quantas vezes for necessário. Como tornar isso possível, se humanamente estamos sempre prontos para o revide? Jesus vem quebrar esta barreira do nosso ego nos convidando a pôr fim no círculo vicioso da vingança, que é dando as ofensas que recebemos, uma resposta de amor!

Quantos de nós, rezamos a oração do Pai Nosso, na qual pedimos perdão a Deus pelas nossas faltas, mas não cumprimos o que prometemos ao Pai nesta oração, ou seja, não perdoamos a quem nos ofendeu.

É despindo do nosso orgulho, que viveremos a alegria do perdão, a alegria de perdoar e de ser perdoado.

Perdão, é libertação, libertação para quem dá o perdão e para quem o recebe…

Quem perdoa o seu irmão, recebe o perdão de Deus!

“É perdoando que seremos perdoados…” DESEJO A TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

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