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MENSAGEM DOMINICAL: “EU TAMBÉM NÃO TE CONDENO…”

por Ornan Serapião
4 minutos para ler

Por Olívia Coutinho

Já estamos bem próximos de celebrarmos mais uma vez, a Páscoa do Senhor Jesus, o ponto mais alto da nossa fé! Nestes últimos dias que nos separam desta grande festa, atualizemos os últimos passos de Jesus aqui na terra, nos passos de muitos irmãos, que assim como Ele, carregam pesadas cruzes que lhes são impostas por aqueles que tem o dever de fazer algo por eles, mas não fazem… No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, vemos, numa ação misericordiosa de Jesus, que o que recupera uma pessoa, é o amor e não a punição, o amor restaura vidas, a punição coloca medo, não leva à conversão… Jesus nos mostra, que não é através da intolerância, do castigo que se liberta alguém da escravidão do pecado, e sim, através do amor, o amor é educativo é caminho de conversa, quem recebe amor, não oferece o mal… De um lado, o texto nos mostra claramente o amor misericordioso de Jesus para com uma mulher fragilizada colocada diante Dele, pelos mestres da lei e fariseus, acusada de adultério. (O adultério, naquele tempo, era passível de apedrejamento em praça pública.) A narrativa destaca a atitude de Jesus, frente ao pecado e ao pecador. É interessante perceber, que Jesus não exime aquela mulher de sua culpa, afinal, o pecado tem consequências, Ele não aceita o pecado, mas acolhe o pecador, que neste caso era uma mulher… Jesus jamais aceitaria pactuar com uma lei que mata em nome de Deus, seria contradizer todas as suas pregações que tem como fator primordial, a vida humana! Do outro lado, o texto nos mostra a hipocrisia dos mestres da lei e dos fariseus, estes, escondiam atrás de uma intolerância contra uma mulher, a intenção de incriminar Jesus. Para eles, qualquer decisão a ser tomada por Jesus, em relação àquela mulher, seria um motivo para incriminá-Lo. No pensar deles, Jesus não tinha saída: ora, se Ele condenasse a mulher, a multidão se voltaria contra Ele, afinal, onde ficaria o amor, a misericórdia que Ele tão apregoada por ele? E se Jesus a absolvesse, Ele estaria infligindo a lei de Moisés. A princípio, Jesus se mostra indiferente a tudo aquilo que fora colocado diante dele para ser julgado, mas diante ao insistente interrogatório, Ele reage dizendo: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe a primeira pedra.” Com isto, Jesus transfere para esses seus adversários, a responsabilidade de condenar ou não, aquela mulher. Podemos tirar daí, uma grande lição: diante de Jesus e de todos os que estão com Ele, o mal não tem vez! O mal, planejado pelos os doutores da lei e fariseus, usando uma mulher como armadilha para pegar Jesus, reverteu-se num bem para ela, pois foi o amor de Jesus, que a salvou, que a tirou de sua vida errante, que fez com que ela retomasse o caminho da vida! Ao ser levada para a morte, aquela mulher, intitulada como pecadora, encontra vida num encontro pessoal com Jesus, um encontro transformador, que a fez passar das trevas para a luz! Se fosse prevalecer o que Jesus havia dito aos mestres da lei, o único que poderia apedrejá-la, seria Ele, pois somente Jesus não tinha pecado! Jesus não condenou aquela mulher, pelo o contrário, a libertou da pior de todas as escravidões: a escravidão do pecado! “Ninguém a condenou?” “Eu também não te condeno. Podes ir e, de agora em diante não peques mais.” Completamente livre da escravidão do pecado, aquela mulher sem nome, certamente tornou-se uma fiel seguidora de Jesus, comprometida com a sua causa… A lógica de Deus é o amor, o amor gera vida, o amor salva… TENHAM TODOS UM SANTO DOMINGO!

QUE DEUS OS ABENÇOE!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

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