Por Olívia Coutinho
É pela fé, que reconhecemos Jesus como o nosso Deus e Senhor, o que não é fruto do nosso intelecto e sim, do acolhimento ao dom da fé. Mas também, não basta reconhecermos Jesus como o Nosso Deus e Senhor e nem ser somente um admirador de suas palavras, precisamos ser fiel a Ele, nos comprometer com a sua causa, testemunhá-lo no nosso dia a dia…
O evangelho que chega até a nós, nesta Quinta-feira da 1º Semana do Tempo Comum, chama a nossa intensão, sobre a importância de conhecermos Jesus, de nos tornarmos discípulos Dele. Conhecer Jesus, não significa saber que Ele é Deus, isso até o seu adversário sabe. Sem uma experiência profunda com Jesus, não podemos dizer que o conhecemos e só com o conhecimento teórico, ficamos na superficialidade da fé, não adentramos na dinâmica do Reino…
Jesus, pergunta aos discípulos: “Quem dizem as pessoas ser o Filho do homem? Para esta pergunta, surgiram várias respostas, afinal, é fácil responder em nome do outro, pois não compromete. Já quando essa mesma pergunta, é direcionada a eles, (aos discípulos) a coisa muda, afinal, desta vez, a resposta teria que ser pessoal.
Pedro respondeu com firmeza: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.” Esta resposta de Pedro, agradou a Jesus, pois Ele sabia, que essa sua afirmação, era fruto da sua convivência com Ele. Após esta profissão de fé, Jesus convoca Pedro para uma missão desafiadora: ser a pedra, sobre a qual, Ele construiria a sua Igreja! “Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja…”
Este episódio, chama a nossa atenção, sobre a responsabilidade de quem diz que conhece Jesus. Saber quem é Jesus, é comprometedor, implica em mudança radical de vida, em comprometimento com a sua causa.
Ao escolher Pedro para a liderança de sua Igreja, Jesus demonstra a sua compreensão para com a fragilidade humana. Pedro era um homem de um temperamento extremamente forte, Jesus já sabia, que lá na frente, ele iria nega-lo, mas mesmo assim, depositou sua confiança nele.
A escolha de quem conduziria a Igreja de Jesus, não caíra sobre um homem especial, e sim, sobre um homem comum, dotado de virtudes e defeitos como qualquer um de nós. Está aí, a diferença entre os critérios usados pelos os homens e os critérios de Deus; os homens, escolhem pessoas capacitadas para cargos de lideranças, enquanto que Deus, primeiro escolhe, depois capacita àquele que Ele escolheu.
Olhando a escolha de Pedro como o alicerce de sua Igreja, podemos perceber, que Jesus edificou a sua Igreja sobre a fragilidade humana, Ele não a edificou a partir de homens grandes, segundo a ótica do mundo, mas sobre Pedro, um homem frágil, sujeito a falhas, simbolizando os homens de toda a história da Igreja: homens santos e pecadores.
Muitos de nós, sentimos atraídos pela proposta de Jesus, chegamos a dar alguns passos no seguimento a Ele, mas quando tomamos conhecimento de que neste seguimento a cruz estará presente, tendemos recuar, um sinal de que ainda não temos uma fé suficientemente madura para enfrentarmos os desafios deste seguimento…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho