Por Olívia Coutinho
Continuando a semana de Oração pela unidade dos cristãos, estamos nos preparando para a grande festa litúrgica de Pentecostes, o coroamento do tempo Pascal… O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir chama a nossa atenção, sobre algo importantíssimo: a responsabilidade de quem professa o seu amor a Jesus! Professar o nosso amor a Jesus, não se resume em palavras, implica em comprometimento com a sua causa, em adesão à sua proposta de vida nova! Para saber se Pedro o amava, Jesus não precisaria pergunta-lo, pois do seu amor por Ele, Jesus, sendo o próprio Deus, já sabia. Ao perguntar a Pedro três vezes, se ele o amava, Jesus quis chamar a sua atenção e hoje a nossa, para a responsabilidade de quem professa o seu amor por Ele… Antes de entregar a Pedro, a responsabilidade de conduzir a sua Igreja, Jesus, ao contrário dos humanos, não questiona o seu passado, não lhe faz nenhuma exigência, a não ser, o seu compromisso em transformar o seu amor por Ele em cuidado para com o que lhe é de mais precioso: a vida humana. Ao convocar Pedro, para a liderança de sua Igreja, Jesus demonstra a sua compreensão para com as fraquezas humana! Com esta convocação, Ele faz um passeio amoroso no coração de Pedro, um coração duramente castigado pelo remorso de tê-Lo negado três vezes, mostrando-lhe que o seu vacilo na fé, não diminuiu a sua confiança nele! Entregando a Pedro, a responsabilidade de conduzir o seu rebanho, Jesus confirma que já o havia perdoado, Ele conhecia a grandiosidade do coração de Pedro… A partir da convocação de Pedro, a igreja missionária, fundamentada no amor a Jesus, conduzida pelo Espírito Santo e sobre a liderança de Pedro, dá o seu primeiro passo rumo a uma nova Jerusalém! O amor a Jesus é o fundamento de toda comunidade cristã, numa comunidade, cujo centro é Jesus, um líder não se destaca pela sua autoridade, e sim, pelo o seu amor a Jesus transformado em serviço! A missão da Igreja consiste em revelar aos homens, a vida nova que brota da ressurreição de Jesus, sua grande riqueza, está na abertura a todos os povos e culturas… A Igreja é unidade, ela é a guardiã do amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Olhando a escolha de Pedro para conduzir a sua Igreja, podemos perceber que Jesus edificou sua Igreja sobre a fragilidade humana, sobre a responsabilidade de um homem comum sujeito a falhas. Jesus não edificou a sua igreja sobre homens considerados grandes aos olhos do mundo, mas sobre Pedro, um homem frágil, de origem simples, que representa os homens de toda história da Igreja: homens santos e pecadores!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho