Por : Olívia Coutinho
Meu irmão e minha irmã, entramos hoje no terceiro dia da Quaresma, iniciando nossa caminhada rumo à Páscoa do Senhor Jesus. Para que essa nossa caminhada seja, de fato, frutuosa, precisamos nos dedicar mais à escuta e à meditação da Palavra de Deus. Assim, estaremos totalmente inteirados do querer do Pai e prontos para fazer a sua vontade.
A Palavra de Deus, que chega até nós no Evangelho de hoje, chama nossa atenção para a importância de vivermos o amor e priorizarmos a presença de Jesus em nosso meio. Essa presença se manifesta, especialmente, na pessoa daquele irmão que faz um jejum contínuo muitas vezes, por causa de nossa falta de caridade.
O texto começa dizendo, que os discípulos de João questionam Jesus: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” Ao que Jesus responde: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?” Com essas palavras, Jesus não retira a importância do jejum, mas ensina que existem prioridades. Enquanto os discípulos estavam na presença d’Ele, não fazia sentido que eles jejuassem.
Os discípulos de João e os fariseus tinham um conceito de jejum nada transformador. Suas privações não levavam a uma verdadeira mudança de vida, pois eram meros preceitos que eles seguiam por obrigação.
O jejum é uma forma de nos privarmos de algo que gostamos de comer ou fazer, unindo-nos ao sofrimento de Jesus na cruz. É também um gesto de amor fraterno, pois nos torna solidários com aqueles irmãos que já vivem um “jejum forçado”, pois são privados do direito à alimentação básica. Para compreendermos o que é a fome, deveríamos nos privar do alimento por um dia ou algumas horas e, para que esse jejum tenha ainda mais valor diante de Deus, deveríamos doar o alimento que deixaríamos de consumir ao nosso irmão necessitado.
“Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão.” Esses dias já chegaram para nós, não que Jesus tenha sido tirado de nós, pois Ele está sempre conosco em Espírito, mas porque oferecemos sacrifícios, ou seja, nos privamos de algo, por uma intenção especial, principalmente pela nossa conversão.
Vale lembrar: só Deus precisa saber do nosso jejum. Não devemos demonstrar a ninguém que estamos jejuando, pois o verdadeiro jejum é aquele que fazemos em segredo, para que somente Deus saiba.
Se abrirmos mão de certos prazeres ou alimentos por algum tempo, e se oferecermos nossas dores e sofrimentos a Deus, podemos ter certeza de que tudo isso se transformará em bênçãos para nós…
QUE VOCÊ TENHA UM SANTO DIA!
QUE DEUS O ABENÇOE!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho
MENSAGEM DO DIA > REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 07/03/25 – Mt 9,14-15
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